quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Confortado...


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Parabéns Cristina Queiroz!


domingo, 20 de setembro de 2015

ESCRITOR DIEGO SANT'ANNA NO MAIOR FESTIVAL LITERÁRIO DO MUNDO


Representante brasileiro no maior Festival Literário do Mundo, Festival Internacional do Livro de Edimburgo/Escócia 2015, conta sua experiência:


18/08 - Fórum Poesia Moderna

Apresentado na tenda 1 (O dinamismo da palavra falada no fornecimento de uma perspectiva incomum sobre a vida),

O foco principal da discussão foi a importância da poesia para a formação do indivíduo. Como podemos fomentar e estimular a visão poética no dia a dia.
Diante as funções: denotativa e cognitiva, com objetivo de transmitir informações e de permitir a troca social. A poesia vista como forma de expressão lúdica capaz de exteriorizar a essência do ser humano.

Também foi apontada neste fórum a função emocional da poesia, o universo íntimo em função de libertação e interação. Em tempos de escassez de sentimentos humanitários, vemos um movimento crescente de poetas com influência romântica, muitas vezes deixado de lado pela apelação moderna da sexualidade e erotismo demasiado.

Este fórum contou com representantes de vários países como: Índia, França, Inglaterra, Escócia, Austrália e Brasil. Levando a uma visão ampla referente ao resgate da poesia no mundo. Todos os autores falaram sobre a evasão literária em seus respectivos países e apresentaram suas ideias a fim de mudar este cenário.
Segundo o representando brasileiro o escritor Diego Sant’Anna


“Poesia não é apenas um jogo de rimas, formas concretas, verso harmônico. A poesia contextualiza a realidade, representando significados que vão além do comum em seus aspectos diversificados. È o encontro com o íntimo, valores e conceitos universais, ultrapassando o limite entre a fantasia e a realidade. O poeta apresenta de forma primordial suas angústias e felicidades, valorizando-os, buscando a essência dos momentos. A poesia nunca abandona o poeta, pois os olhos do poeta refletem o mundo interior, os ideais e os sonhos. A poesia é a voz da alma, a manifestação do que há de mais verdadeiro no ser humano.”



22/08 - Fórum Espaços de Alfabetização 

Apresentado na tenda 3 (O que o futuro reserva para as nossas bibliotecas?)

A importância da biblioteca no processo de alfabetização foi o assunto mais comentando neste fórum. Como preservar o ato de ler um livro em uma época em que tudo é digital.

A preocupação em manter a cultura de ir a uma biblioteca é evidente enquanto as bibliotecas continuarem vazias e as lanhouses cheias, A biblioteca vista não só como ponto de encontro de conhecimento, mas como possibilidade de interação com outros leitores gerando a troca de conhecimento e experiências.

A criança é o ponto alvo desta discussão, foram apresentadas ideias e projetos de incentivo a leitura de livros, revistas, jornais, almanaques, gibis, entre outros. A fim de que no futuro estas crianças também sejam incentivadoras e multiplicadoras da literatura.

Nosso representante contou sua experiência em trabalhar em uma biblioteca pública e disse também:

“A educação é o maior bem que possuímos, sendo assim, deve ser prioridade nos planos governamentais de todas as nações. É através da leitura que adquirimos o conhecimento necessário para a prática da aprendizagem, resultando em uma melhor qualidade de vida. Se quisermos um mundo melhor nesta e nas próximas gerações, devemos fomentar a reflexibilidade na sociedade, o incentivo ao pensamento crítico.”


27/08 - Fórum Falando em Tradução

Apresentado na tenda 6 (Comemorando a Tradução em todas as suas formas)

Em um mundo globalizado, as relações internacionais são cada vez mais frequentes, em consequência houve uma expansão linguística através da comunicação. A busca pelo conhecimento, o ato de explorar novas culturas e interagir de uma forma participativa. Este cenário exige aptidão na língua universal que hoje é o inglês.

A tradução é uma forma de quebrar esta barreira entre os povos, possibilitando a compreensão da mensagem e a emancipação do individuo.  
A tradução de livros possibilita que o leitor conheça as tradições, contos e lendas de outros países, atingindo um nível cultural diversificado, podendo contextualizar com a sua realidade e assim refletir e repensar seus conceitos.

Para o autor a tradução da sua obra é muito importante visando o alcance ilimitado da sua publicação, mas há também certa preocupação pela extração correta da mensagem para que não perca o sentido daquilo que o autor deseja passar.

O representante brasileiro, escritor Diego Sant’Anna, contou como foi a composição da sua obra escrita em Português, Inglês e Latim, e disse também:

“A comunicação entre diferentes culturas é possível através da tradução, para que esta tradução seja legítima é fundamental que o tradutor não se limite apenas as regras gramaticais e ortográficas, mas que conheça os valores, conceitos, fatos históricos e políticos daquela cultura. A literatura contemporânea necessita ser analisada através de olhares atentos a fim de alcançar trabalhos de melhor qualidade e mais conscientes para que assim, essas obras possam obter o reconhecimento, as análises e as traduções que elas merecem.”

Fonte: https://www.edbookfest.co.uk/

Artigo: Henz, Manfred

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Cinzas frias...


Não deu mais tempo e tive que sair...
Não era a hora e agora eu sei. Está certo!
O teu oásis árido eu renego;
a minha sede, sim, devora o átimo
do teu vulcão que, fátuo, morre assim...

São dois caminhos, dois sinais do tempo!
São dois destinos e eu pra escolher...

Um ressuscita e o outro sai de perto!
Um se contenta e o outro quer fruir...
Um não percebe e o outro, eu sei, é cego;
se deixa ir, não quer morrer em paz...

São dois caminhos, dois pontos difíceis!
São dois dilemas... Tenho que escolher...

Brinquei com fogo e o jogo está parado...
Talvez teu lado tenha outra versão!
Vai ver teu fogo esteja adormecido
ou escondido e eu nem quero achar
Sou Prometeu ególatra, ruim...


Dois Universos cheios de armadilhas
não vão ficar privados de querer.
Dois exultantes lados, nada errados...
Só enfadados, querem eclodir...
São mesmo dois caminhos
e sei qual vou seguir..


São dois caminhos, mas não vai dar tempo...
Foi meu pensar na hora em que saí...

Ronaldo Rhusso






terça-feira, 1 de setembro de 2015

Manu ou Mané?






Manu, Mané não vale o seu sorriso.
Esse Mané, Manu recebe “arrego”
pra do Brasil poder tirar sossego.
É só um sem vergonha vil, sem siso...

Manu esse Mané eu já diviso
colhendo os frutos podres de um pelego1
que baba os bagos, botas e até o rego
dos norte americanos... É impreciso...

Manu, menina Deus sempre lhe guarde
da fúria de imbecis filhos da mídia
que enche a mente deles de desídia...

Manu não ligue para esse alarde!
Veremos a justiça cedo ou tarde
humana ou divina. Linda, aguarde!

Ronaldo Rhusso



O termo pelego foi popularizado durante a era Vargas, nos anos 1930. Imitando a Carta Del Lavoro, do fascista italiano Mussolini, Getúlio decretou a Lei de Sindicalização em 1931, submetendo os estatutos dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Pelego era o líder sindical de confiança do governo que garantia o atrelamento da entidade ao Estado. Décadas depois, o termo voltou à tona com a ditadura militar. "Pelego" passou a ser o dirigente sindical indicado pelos militares, sendo o representante máximo do chamado "sindicalismo marrom". A palavra que antigamente designava a pele ou o pano que amaciava o contato entre o cavaleiro e a sela virou sinônimo de traidor dos trabalhadores e aliado do governo e dos patrões.