Milton Soldani Afonso. Advogado, empresário e missionário. Nasceu no dia 12 de dezembro de 1921 na cidade de Nova Lima, perto de Belo Horizonte, MG.
De origem muito pobre, dedicou-se muito cedo a estudar com o intuito de ser um vencedor. Enquanto cursava a Faculdade de Direito trabalhava para custear os estudos e pagava as despesas de alguns colegas. Fundou a Golden Cross, criou a Universidade de Santo Amaro (UNISA), hospitais e clínicas e, durante décadas, custeou os estudos de mais de setenta mil jovens que se tornaram, médicos, advogados, engenheiros, teólogos, arquitetos...
A sua determinação em ajudar outros a vencerem na vida não foi divulgada pela mídia, mas ficará nos anais da Eternidade como atos de um homem que aprendeu a dividir o sucesso.
Nasceu forte e fez-se membro
Presente de Deus e herdade...
E dela que lhe foi trilho:
Mãe das boas! Não se engane:
Foi daquelas que têm brilho!
Não se atinha ao desatino
Tinha seu sonho na mente:
Com a ajuda do Deus vivo,
Pois Deus torna exclusivo
Quem confia e segue em frente!
Sem banheiro, necessário,
Não dava pra fazer festa.
Que, com gana e galhardia,
Como alguém que cedo luta
Registrado aos treze anos,
Sem se dar aos vãos enganos
Que fazem morrer os planos.
Perante os demais colegas.
Muito além das velhas regras,
Na quarta série, o danado!
Ganhou de um padre o presente:
Sacra Bíblia e, contente,
Que o guiava a ir em frente!
Que ele fosse ser bolsista
Pois tão pálido e franzino
Lhe apelidaram: “pepino”.
Milton não chorou por isso!
Tinha em si o compromisso
De trilhar melhor destino!
Pois, dali pra frente, o plano
E sem Deus, sim, pereciam;
Num momento tenso e crítico
Porém Deus lhe deu o abrigo
Ao ver a mulher mais bela
Como em cores de aquarela...
O seu grande amor eterno!
Num mundo muito “moderno”
Celso e Carlos lhes nasceram;
Neide e Paulo floresceram...
Filhos, de Deus, presentão!
Fundou Golden Cross, empresa
Que mostrou ter no Brasil
Que não prima por riqueza,
De quem guarda os Mandamentos
Do Deus que dá o sustento
Mesmo em meio a vis tormentos...
Mas que teve a mão alçada
Que, sem medo, até declaro
Ser herói da Pátria amada!
Tendo Cristo por espelho,
Dando a Ele o bom louvor!
E, da Volta, a brevidade...
De todo Cristão, o anseio!
De quem tem levado adiante
De quem com fervor e zelo
Dona Arlete e, sim, sofreu,
Tem Ressurreição por meta
Sem temer tempo e o espaço
Em Mansão que Deus Quem fez.
Mas Deus há de completar,
E quem enfrenta a voragem
Nos buscar! E nesse ensejo!
Em meus versos lhe desejo