segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Balada...

Conquanto eu cante o instante,
assim qual quem canta o viver,
decido, enfim, doravante,
livrar-me do grasso sofrer.
A saga, essa, sim, continua
e a luta que eu sei que virá
talvez deixe minha alma nua
ou mesmo me faça chorar.
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Mas, sim, eu sossego e em calma
entrego-me ainda ao cantar
que espalho além do horizonte
e sigo, pois sei meu caminho
de simples construtor de pontes,
porém eu jamais vou sozinho...

Ronaldo Rhusso



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