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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Mané Garrincha - Retranca



Joões era como, supostamente, o craque chamava os vencidos zagueiros...

O poema é uma Retranca! Estilo batizado pelo poeta José Alberto da Cunha Melo não só em virtude dos onze versos estarem dispostos em armação tática de defesa futebolista, mas também porque retranca, nos tempos da linotipo, era a marcação de chumbo das páginas do jornal em seus tempos de Jornal do Commercio no Recife. A forma fixa tem versos octossílabos, uma quadra com rima ou assonância nos versos 2 e 4; um dístico com rima ou assonâncias emparelhadas; um terceto rimado ou assonantado nos versos 1 e 3 e, por fim, um dístico com rima consonantal.


O excelente jogador de futebol Mané Garrincha (o anjo das pernas tortas – garrincha é o nome de uma ave pernalta e que parece desequilibrada) faleceu no dia 20 de janeiro de 1983...

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Retranca...

 (Modalidade poética criada pelo jornalista e poeta  Alberto da Cunha Melo).


Teu gosto é sentido e eu gosto
do vórtice em ti, meu dilema...
Eu tremo ao ouvir teu gemido
que, belo, é igual a um poema!

Transcendes e a tez arrepia
domando minh’alma arredia!

Sou só garanhão já domado
testado e aprovado em campo
sentindo o meu eu felizardo...

Afeito em retranca aprazível,
estouro em prazer indizível...

Ronaldo Rhusso

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sem saída (No Quater)


Exalo o olor dessa tarde
E sinto que a chuva está perto!
Quem mora em encosta, um perigo:
Vem chuva severa, eu alerto!

Começa a juntar o que vale
Suor derramado ou se cale.

As águas virão pra lavar
As almas, pecados e sonhos...
Virão como vem tenso mar!

Desfaz-se o que era aspereza!
Resposta da mãe natureza...

Ronaldo Rhusso
http://www.youtube.com/watch?v=_ZnmpuyaZI8

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Retrancado...

Oh! Tu que conduzes meu ser...
Por que sou tão fraco assim?
Por que luto tanto, ó Pai?  
Por que tanto mal há em mim?

O anjo que fui no passado
Está, porventura, enterrado?

Devolve-me as asas, suplico!
Preciso voar dentro em mim
Pra ver por quê tanto complico... 

Defende essa Causa eu Te peço!
Minh·alma está gris, me despeço...

Ronaldo Rhusso

segunda-feira, 9 de abril de 2012




Sério mesmo!

Quieta, guria! Não vês
Que o itinerário é confuso
E meu versejar é conciso,
Austero e, de fato, difuso?

A tranca atravanca o pensar
E o cio quem não viu vai chiar!

Destrava o pensar, eu lhe peço,
Pois essa Retranca não cabe
Seu ressentimento disperso...

Sou só um poeta cansado
E, de fato, um tanto estressado...

Ronaldo Rhusso 

domingo, 8 de abril de 2012

GOL!




Os pés que se tocam audazes
Passeiam roçando e incutindo
No resto da equipe o enlace
Que seguem e vão – indo e vindo.

Defesas parecem se abrir
Mas o retesar faz unir.

O meio quem sabe? Quem viu?
Fluídos no esforço e no espaço
No tempo perdeu-se, ruiu.

Foi frente a frente que o intento
Enfim se alcançou a contento!

Ronaldo Rhusso