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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Lena... (20 anos)


Lena
(20 anos)

Sou ente dificílimo, confesso,
e tu me aguentas sem que eu compreenda
por que fui receber tão grande prenda
se às vezes nem na vida eu me interesso...

Na minha existência pouco eu peço
de sorte que não há quem me entenda...
Mas tu te esforças; fazes que eu me renda
a ponto de em meu ser ter pronto acesso.

Contigo as lutas são todas vencidas.
Tu foste e és a melhor das minhas sinas
e eu vejo que por mim “tu te declinas”...

Contigo eu viveria até mil vidas
e não me importariam mais as lidas.
Nem sei onde eu começo e tu terminas...

Ronaldo Rhusso

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sou, também, assim...

Amo o frio como quem ama
algo bom e atraente.
Amo mais que o vigilante
ama e anseia a alvorada!

Amo mais que o marinheiro
ama o porto que o fará
ver mais do que água e céu!

Amo o frio e sou assim
desejoso do calor
que eu consigo controlar.

Amo o frio sentido forte
nessa derme que envelhece,
só não amo o frio que sinto
nesses corações tão duros...


Ronaldo Rhusso



Consegui?


Brincar com Poesia é divertido
E dá leveza a alma enclausurada
Em meio a dissabor tanto sentido
Em vida cinza, em lida que é pesada!

Você que lê um verso comedido,
No qual o bardo emite a voz alçada
Só pra dizer que o mundo está perdido,
Dá crédito ou não liga para nada?

Entenda, a Poesia é instrumento
Que uso por amor a quem me lê,
Mas sobrenatural ainda não vê!

De amor e dor eu falo e no momento
Espero que ao ler meu divertimento
Eu tenha dito muito pra você.

Ronaldo Rhusso


terça-feira, 1 de maio de 2012

Fool!



O reverso do meu verso é uma coisa angustiante.
Se ele tem o pé quebrado e manqueja a mim puxou,
Pois manqueja a minha mente nessa gana de ser livre.

Não me importam turbilhões, julgamentos ou o que valha.
A palavra que eu escrevo não faz curva, eu sou real
E mesmo as digitais que me fazem ser diverso,
São transversos do que tenho sido nessa vida tosca!

Essa fila nunca anda e eu me sinto um idiota!
Quem pediu – eu não pedi – essa coisa de paixão?

Sou um rato pequenino num laboratório sujo
E nem gosto desse queijo que me trazem por ração.

Sei amar com força e tato;
Sei fazer bem diferente...
Sei que sou um Universo, mas não sigo em paralelo.

O que esperas desse “eu” que te diz “look out, baby”?

Quando eu me vi em catena, té gostei da sensação,
Mas ao descobrir o engano dei risada de mim mesmo
Por acreditar que a vida da uma trégua quando em vez...

Ronaldo Rhusso

segunda-feira, 9 de abril de 2012





De novo...

Seria outro dia
num certo lugar
pra gente se dar

sem seca, sem guia,
sem hipocrisia...
Não deu pra rolar...

Após desencontro

em sonho te encontro...

Ronaldo Rhusso

Mote da Rose Costa

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012





Libertas

Das catenas estou livre
e hei de ver o sol brilhante!
Trago o olor da que me encanta
por debaixo do meu ser.
Ah! Tonteias minha mente
co'essa falta que me fazes.
Se eu tivesse mais da força
que eu sorvi num tempo atrás,
disparava para ti
o meu eu,
meu tudo,
agora...

Ronaldo Rhusso

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Tanto que...

Tomo um trago do amargo de minh’alma
E o sabor adocica enquanto dói.
Onde estás, ó absurdo que me encalma?
Onde errei? Eis questão que me corrói...

Ah! Se o gosto da tez que a mim é trauma
Aquietasse em palato que remói
Essa dor tão horrenda que espalma
O melhor que há em mim e, eis, me destrói...
'
Onde o bom serviçal se ocultou?
Acredito em poesia, pois é lindo
O nascer de uma Ode que vem vindo

Afagando outro ser que a alcançou
E do frio desse chão o arrebatou
Pr'onde a dor e esse ardor vão se elidindo...

Ronaldo Rhusso