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segunda-feira, 4 de abril de 2016

PROSOPOPEIA



Versos Brancos ou Livres... Figura de Estilo ou de Retórica: PROSOPOPEIA (“Galáxia chorosa”) que atribui a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações de humanos.


No dia 04 de abril de 1968, Martin Luther King, líder pacifista do movimento negro dos Estados Unidos, foi assassinado em Memphis. King realizou em 1963, com 200 mil pessoas, a Marcha para Washington, onde proferiu seu discurso “I have a dream”. Ganhou, em 1964, com 35 anos, o Prêmio Nobel da Paz.

domingo, 3 de abril de 2016

METOMÍNIA (LES MISÉRABLES)



¹ Uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862, simultaneamente, em nove países diferentes! 


Versos Brancos quase em degraus... Figura de Estilo ou Retórica: METONÍMIA (“Eu li esse homem”) que consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda (lê-se o livro, não o autor).

domingo, 27 de março de 2016

Ante nós... ( Antítese )



Uma Canção. A ANTÍTESE se aglomera no decorrer do texto e mostra a diferença entre ela e o PARADOXO: a ANTÍTESE se dá com teses contrárias e antônimas, por assim o dizer, enquanto o PARADOXO apenas expõe oposição de ideias num mesmo referencial.

Seria, então, a ANTÍTESE, a construção de um sentido através de um confronto de ideias.

Em 26 de março de 1973, pela primeira vez, mulheres são aceitas na Bolsa de Valores de Londres. Teria sido o fim da “antítese” do preconceito? Talvez...




domingo, 17 de janeiro de 2016

Simón Bolívar





Versos Brancos ou Livres (sem obrigação de Métrica: rimas e estrofes definidas...). É ponto chave na Poesia Moderna (a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos) e aqui ousei usar um ritmo frenético numa profissão de fé particular, mas cheia de um credo patente, poético e paradoxal no brincar com a organização das “quase estrofes”. 


No dia 17 de janeiro de 1819 a ação de um libertador humano, Simón Bolívar, proclamou a República da Bolívia!

domingo, 27 de abril de 2014

Atentes...


Tu, salpicada em estrelas,
dá-te conta dessa dobra no Universo
em palavras tenras, sóbrias que enternecem
e desata nós das almas rejuntadas e felizes
com teus versos, ó senhora?

Conta, se puderes,
as fagulhas que acendes e que tornam-se
um não fátuo, fogo fúlgido em grans chamas
que aquecem frio da alma que jazia,
oh! sim, despida de esperança!

Armas, sei, as tens acumuladas,
pois a lida dura, infinda, tem montado
em teu peito um arsenal!

Quem sou eu, ó gran senhora,
para não beijar com os olhos
esses raios que espalhas em letras nobres?

Oh! Quem dera a Poesia me abraçasse e eu alçasse 
voo alto e me tornasse vero bardo, vera vez...

Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O que?

O que esperas de um poeta?
De um sujeito assoberbado
que se dá só em Poesia
porque o mundo visto assim
de suas lentes verdes, tintas
da esperança que renova,
tem, de fato, carecido
de uma voz que diz: Ô! Calma.

O que esperas de um poeta?
Bardo é bardo! Dor é dor!
E essa troca de palavras
só faz bem quando se entende:
Poesia é chama, é sonho,
mas não vai pagar um preço
que não contratou no ontem...

Ah! Eu sei que as palavras
são uns pássaros que trinam;
que nos trazem tanto encanto
que não queremos só sonho!
Mas os pássaros preferem
vida, livres, pois são raros...

Meu trinado é compassado,
e tem certa assonância,
mas não sei como me ouvem...
Sei, apenas, que sou livre
pra cantar, amar, voar...

O que esperas de um poeta?
Dizem que nem mesmo é gente
porque gente é tão comum
pelas beiras das estradas...

O que esperas de um poeta?
Dor, amor, ardor e cor?
Não é muito de uma vez?

Ei! Desarma essa tristeza.
A Poesia é uma beleza...

O que esperas de um poeta?

Ronaldo Rhusso

domingo, 9 de junho de 2013

Ainda outra saga...



Nunca é tarde enquanto arde o Sol da vida...
Nunca é terra pra vagar;
pra deixar a dor sumir...

Tomo alento e faço meu esse instante.
Vou bastante sem medrar;
sem deixar-me reprimir...

Olho pro rochedo, onde as vagas se arrebentam,
onde as almas frágeis tentam
e se jogam sem pensar.

Há um Caminho sobremodo excelente
onde vejo, de repente,
a saída pra nós dois!

Eis, nessa Rocha, eu me jogo, sem demora,
e me vejo em outra história
que me faz amar melhor.

Vês esse brilho em meu olhar?
Não é traço de luar.
Não é fogo fátuo, não!
Ele não muda, não transmuta em sua essência...
É meu rastro de existência;
minha luz a te olhar.

Dá-me tua mão e te jogas comigo, querida!
Deixa o Infinito escolher o melhor pra nós dois...

Ame, ame, ame, ame sempre e se cansar ame inda mais...


Ronaldo Rhusso

Épico...




Deslizo por entre esses cântaros
juntando-me ao vinho, o renovo,
a fim de espalhar alegria
em dia em que a festa, eis delida...

Querida tu vês esses pássaros?
Tu vês que já migram tão cedo?
Chegou para eles o dia
e finda-se a lida sofrida...

Mas amo também esse Lábaro
porque representa o bom Cristo,
Aquela inscrição luzidia
que a dor torna menos sentida...

Em teu coração, eis meu cárcere!
Não tenho temor de habitá-lo,
pois é para mim primazia.
É bênção, a mim, indevida...

Ronaldo Rhusso

terça-feira, 4 de junho de 2013

Canto...



Como parar? Perdi você?
Tantos quaisquer, causas, talvez...
Prantos atrás... Sofrer atroz.

Rimas ricas para pobres:
meros ritos frágeis, nulos...

Trago flores nesses versos.
Sentes esse olor, mulher?

Basta amar? Cadê querer?
Santos clichês, moldes demais...
Tinto sangrar... Sorver, sonhar...

Compus graves textos, Prenda!

Olhei jade, enfim, chorei...

Ronaldo Rhusso

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Senti...



Tão teu! Tão sem o mal que é vil...
Três tons: gris, céu, luz!
Hás de ter a mim...
Tão teu! Tão mais pra teu rir
que pra teu ser que só dói...

Ah! Eu me vi tão só
sem Sol, sem mar, sem sal...

Tão teu, mas com um só dos tons...
Só gris, sem céu, sem luz...
Sem ti.

Sem...

Ti...


Ronaldo Rhusso

domingo, 2 de junho de 2013

Pena...


Desenganos, desencontros...
Desenvolvo dose incerta.
Desta feita sorvo o risco
no equilíbrio despencado...

Dona Cândida me abrace!

Dou um laço em tua vida.
Guardo-te nesse meu mundo;
perspicaz, dou meu afago
e me prendo ao teu carinho...

Vida é dura? Eu quero é mais!

Mas se transcendentalmente
vejo o brilho da esperança
eu apelo à Eternidade:
Transitoriedade é finda...


Ronaldo Rhusso

terça-feira, 21 de maio de 2013

Tarde tépida...



Debruço em teu sorriso

e canto-te em euforia

em tarde que perdura

e o Sol aquece a calma...



Avento um por do Sol

aberto e ao seu lado

assim qual não quer nada

e quer seu tudo, ó santa!



No íntimo do verso

eu verso a tua dor

e meu ser se demora

em trava, em transe, em tudo...


Ronaldo Rhusso



 



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Entrementes...




Não tenho o despudor obstinado
da casta que se veste de euforia
ao ver-se apontada em as esquinas
num estender de mão quase vazia
enquanto olha séria o derredor
pra ver se a trombeta irá soar!

Não tenho o descalabro franco e impuro
desse secularismo já sem freios;
desse querer ser mais que outro ser
porque a Regra Áurea é desprezada,
já que seu método é amar sem ter
medidas ou razão para fazê-lo!

Não tenho compromisso com miséria
nem caso algum eu tenho com  a fome,
especialmente a fome do saber
e se queres saber  aqui vai dica:
querer não é poder, mas, podes crer,
quem muito quer pra dar enche a aljava!

Ronaldo Rhusso