De teu mudar constante e perigoso;
Posso falar, também, de cada gozo
Que não senti. Sou Sol. Meu ser recua...
O desencontro é fato e continua
E a cada ciclo teu sempre formoso
Permuto meu estado ora animoso
Ora sem esperança. E a culpa? Tua!
Mas antes que meu crítico, mordaz,
Dê-se ao trabalho “ímpar” de julgar
A ti, ó Lua e a mim um triste par,
(antes que ele se sinta, então, capaz)
É bom saber que nossa vida, assaz,
Não chega a ter um “nós”, posso falar...
Ronaldo Rhusso
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