quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Que estranho!


Oh! D’us tu não existes, dizem eles…
Então falo sozinho nessa hora?
Mas tu disseste tanto a mim agora
e, então, eu deveria crer, D’us, neles?

Em Teus conselhos, oh! Diferes deles
que vão, quais “sábios” por aí a fora,
falando e nada dizem, vão embora
levados pela morte, vão aqueles...

E Tu que não existes permaneces
cuidando desse mundo que se rende
e ao Mal por preço baixo , oh! D’us, se vende!

Eu louvo-Te porque às minhas preces
Tu ouves e de mim nunca te esqueces
(que pena! Mais um leu e não compreende)!

Ronaldo Rhusso


sábado, 10 de agosto de 2013

Tolo!



Quarenta e quatro Invernos é vitória?
Não vejo nada cego como estou!
Pra mim o que passou (que bom) passou
e nem faz jus ficar, tornar-se história.

Lembrei! Um dia eu vi, senti a glória!
Mas derrotei alguns... Adiantou?
Pra que? Não é assim que sinto ou sou.
Só causa dor viver essa memória...

É hora de olvidar o benefício
Da existência nobre, mas insana
E me entregar ao nada em forte gana.

Preciso urgentemente de armistício
entre o morrer e o viver fictício,
pois quem insiste nisso, eu sei, se engana.

Ronaldo Rhusso





Praga!


De novo deu vontade de morrer
pro eu, pro seu, pra vida, enfim, pra tudo.
Depois me dizem: “- Cara fica mudo!
E o que tiver de ser vai ser, vais ver”!

Quem é você? Oh! Queira responder.
O que mais tem por trás do vil escudo
da máscara sombria. Diz que ajudo
a lhe tirar do abismo a lhe sorver!

Ainda infarto e parto pro descanso...
Vai restar o legado sem sentido
de anjo que cansou de ser traído.

Um dia você foi o meu remanso!
E hoje de gritar em vão me canso.
Anseio mesmo em ser logo esquecido...


Ronaldo Rhusso