quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Com meu amor para você...


COROA DE SONETOS

PROVERBIAL (Homenagem ao filho de Davi)

I

A vaga dimensão do teu estrado
alerta a excitação, tua confidente,
acerca do perigo desse enfado
incólume, mas fato logo à frente.

Então, humano, eu hei-me apresentado
assim como qual raio refulgente,
embora em meu redil, em meu reinado,
alguns até me chamem de inocente!

Inglória é qualquer luta e sem medida,
aquém de quem não tem conhecimento
acerca do inimigo e ao tal não vença

enquanto não prepara a si guarida
e à lida não se empenhe em movimento.
O leito mata mais do que a doença...

II

O leito mata mais do que a doença
e o corpo se contorce enquanto pode.
O erro do abrir mão de ver na crença
um meio de vencer a dor que eclode

acolhe o mau presságio e a mente pensa
em ver na morte algoz que em breve acode
e traz descanso; encolhe a vida extensa.
É como alguém que possa e não denode.

Eu vejo a multidão que está entregue
às vis masmorras do sofrer profundo
e à possibilidade de ter sido

em vão o Sacrifício e em vão eu pregue
alívio através do Autor do mundo.
Eu disso estou, de fato, convencido.

III

Eu disso estou, é fato, convencido
e sinto que, enojada, a alma encolhe
a fim desse “expurgar sentir vencido”
o qual à esperança, alegre, tolhe.

Ó raça desumana eu tenho lido,
há tempos nesse Orbe que me acolhe,
em lábios de pensantes! Hei sofrido
e à lágrima que cai deixo que molhe


o peito que é de homem, carne e osso...
A fim que o sal espalhe o seu tempero
e torne a minha força ainda mais densa.

Acorda, ó multidão, do estado insosso!
Avante pra sair do destempero!
A dor nada resolve, é louca prensa!

IV

A dor nada resolve, é louca prensa
a dar tom de moído ao intelecto,
outrora doutrinado co’ a presença
ardente de um Amor que em todo aspecto

aduz a solução pra desavença
e torna o ser pensante em circunspecto,
embora não obrigue esse a que vença
e nem que se perturbe em meio ao séquito

ornando a mente morta de preguiça.
Há quem faça da dor ou sofrimento
escada que o eleva pra ser tido

um mártir de si mesmo, sua justiça,
e não coopera para o crescimento:
Enfado temerário e aborrecido...

V

Enfado temerário e aborrecido...
O homem é aquilo que ele lê.
O mal, a fé... Não sei se os hei delido...
Estou doando, mas quem é que vê?

Havia um ser amiúde combalido
e o osso não largava sem por quê.
Até que foi largado, em vão, caído
e assim salvou quem nessa história crê!

Eu sei que nós humanos temos jeito!
Eu sei, mas temo ser mui tarde, agora...
Enganos são cantados, sem defensa

e dói que comprem tanto esse mau pleito...
Um dia as coisas vão ruir lá fora;
Alguém maior virá cobrar a ofensa!

VI

Alguém maior virá cobrar a ofensa
e o mundo vai tremer, em sua base.
Os povos irão ver a Terra extensa
ornada em desespero e a grave fase

a vir sobre os que têm maldade intensa
ou mesmo sobre quem ao bem se atrase.
Um grito de agonia e a dor mais densa!
Estranha escuridão e o som da frase:

“Eis Deus em Sua glória incandescente”!
E o céu clareará, todos verão
Aquele em Quem os “loucos”, oh têm crido!

Então será tardio pra “sábia” gente
e assombros sobre essa cairão.
Os justos subirão e eu não duvido!



VII


Os justos subirão e eu não duvido!
A Terra encontrará o seu destino.
O fogo queimará mal aludido
enquanto fará cinza ao desatino...

O mundo agora está muito iludido
Obamas e outros tais, de trato fino,
alegam ter a paz, dom escondido,
e enganam tolos mais com tolo ensino!

Até autoridades na ciência
enxergam que o final se aproxima
e enviam suas pesquisas para a imprensa.

Ah! Essa é inimiga da decência
e não incita a Terra a olhar pra cima.
O ímpio não terá qualquer defensa...



VIII

O ímpio não terá qualquer defensa.
A hora urge e o céu já sinaliza
a quem sabe ser fato a desavença
em que se encontra o clima que ora é brisa

e logo se converte em louca e intensa
assaz tormenta, impávida e concisa!
É óbvia e notória a vil presença,
algures, de algum mal que aterroriza.

Eu nem pretendo mais que a atenção,
o olhar, de quem caminha e pela frente
alguma coisa o diz “estás perdido”!

E sente o coração e a mãe razão
achar que é sem sentido o que ora sente.
É como um que existiu sem ter vivido!

IX

É como um que existiu sem ter vivido;
um pária se o assunto é o Universo;
alguém que poderia ter nascido
e dar o seu melhor sem ser disperso.

Assim será pra sempre um esquecido
após sorver o cálice transverso.
É pena, pois viver ensandecido
é ir buscar a dor, em fogo imerso...

E trágico eu nem sou, sou só amigo!
Um cara preocupado com futuro
a vir sobre esse mundo agonizante...

Alerto numa boa e até consigo
Abrir meu coração semita e duro:
Importa anunciar fim galopante!

X

Importa anunciar fim galopante,
embora seja qual falar sozinho...
Espero que ao menos um “passante”
acorde e abandone o desalinho.

O texto vai ficando insinuante
E a boa nova entrando de fininho
Aplaudo quem decide doravante
Ater-se a procurar pelo Caminho!

É fácil, pois redil Remanescente
existe em cada canto desse mundo
e tem a recepção acolhedora...

Eu mesmo às vezes olho pr’essa gente
e sinto dó, então sou mais profundo.
É que essa é uma Missão e é protetora!


XI

É que essa é uma Missão e é protetora;
algures despertando pra verdade
a mente de uma gente lutadora
e que ainda tem sinceridade

em sua crença a qual um dia fora,
enfim,apresentada em brevidade.
Embora fosse simples instrutora
aquém e aprendiz só da metade.

É bom frisar que ter conhecimento
é só pequeno passo conseguido.
Intento que persigo é ensinar

à luz das Escrituras que o momento
é mais propício para o convencido
ater-se a praticar bem mais que à fala.


XII


Ater-se a praticar bem mais que à fala
é algo que requer sabedoria;
é como receber, em ampla sala,
amigos que nos dão muita alegria.

Há meios de ser como alguém que cala
e fala com os gestos d’harmonia.
Assim o que diz crer nunca resvala
em sebes, contrariando o que dizia.

Eu vi um forte inverno em coração
alheio ao Dom da vida outorgado
Em cores tão bonitas. Destoante!

Amar o inimigo é fácil, não!
É algo para o qual tenho treinado;
é grande desafio, mas vou avante!

XIII

É grande desafio, mas vou avante
a fim de aprender a piedade;
em busca de livrar-me do pedante
afã que leva o ser à iniquidade.

Os Dez Preceitos são mais que um montante
e trazem proteção, são a Verdade!
Em cada um contém a renovante
estrada que conduz à Eternidade.

Um halo eu posso ver rodeando o Quarto
e diz que ele é sinal de Quem pertence
aquele que de forma animadora

o guarda, o honra como um Dom que é farto
em dar descanso e à fraqueza vence.
Eu sei que isso é Graça e animadora.


XIV

Eu sei que isso é graça e animadora.
Assumo ter cumprido a minha parte
abrindo-me em palavra alentadora.
Eu posso recorrer a essa arte

e em versos trabalhados como o fora
alhures, no passado, sim, destarte,
a dar conforto e força construtora
a quem tesouro assim nunca descarte.

É quase a Hora, Ele se aproxima!
A perda é só pra quem não acredita.
A História é fato e o bom é meditá-la.

Eu vejo não ser mal olhar pra cima
essa Verdade é linda e inaudita
a ponto de eu querer pra sempre ama-La!

XV

O leito mata mais do que a doença...
Eu disso estou, de fato, convencido.
A dor nada resolve, é louca prensa...
Enfado temerário e aborrecido.

Alguém maior virá cobrar a ofensa
Os justos subirão e eu não duvido!
O ímpio não terá qualquer defensa.
É como um que viveu sem ter vivido...

Importa anunciar fim galopante!
É que essa é uma Missão e é protetora!
Ater-se a praticar bem mais que à fala

é grande desafio, mas vou avante!
Eu sei que isso é Graça e animadora
a ponto de eu querer pra sempre amá-la...


Ronaldo Rhusso




sábado, 19 de janeiro de 2013

Um presente com muito amor! (Rep.)

S abe o presente sagrado de D’us?
Á timo pr’Ele, mas grande p’ra nós.
B ônus, de fato, para os filhos Seus!
A h! Do descanso real, eis a Foz.
D ia sagrado em todo o Universo.
O nde houver vida ressoa esse verso!

D ize, ó minh’alma, louvores perfeitos!
O h! Que alegria findaram-se pleitos!


S almodiando persigo o além
E m novos céus onde a paz será fato
N ada de mal, só tranqüilo regato
H ás de fruir, Nova Terra, também.
O h! Que esperança, pois nada de dor,
R iscos ou perdas... Somente o Amor!

Ronaldo Rhusso



 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Permitam-me pertinentes palavras poéticas!



Paro pra pensar por partes.
Perturbo-me, pois pareço priorizar pontos perspicazes.
Purifico-me para puerícia pulsante porque preciso pulverizar punção punga.
Prudente, permito-me participar provisoriamente portando pequenos propugnos provindos propositalmente.
Prossigo proseando...
Pretendo pronunciar promissão primordial projetando princípios portentos, prontamente praticáveis.
Progrido progressivamente, porquanto pude profligar prófugo profundo.
Procurando proeminência progênie, proclamo prócer privilegiado, porém prístino.
Procedendo pretensiosamente, protelo pincelando pertinentes palavras...

Ronaldo Rhusso