O sorriso na face, quase um Sol,
Não esconde o semblante preocupado
Com o que passa ao redor, no arrebol,
E percebe que há algo a ser mudado...
A leitura que faço é frágil rol,
Mas eu sei que ela age, e com cuidado,
Não importa se é plebe ou se é escol;
E sem asas visíveis tem se dado.
É Angel sempre Angel, que ternura!
Num mundo onde ninguém será perfeito,
Eis que volta o olhar ao que é Direito.
Até sei o que ela, enfim, procura:
“O sentir sem medidas, que perdura,
E que seja mui pleno em seu efeito”!
Ronaldo Rhusso
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