Virei a página, mas lá estava ela
com seu perfume natural, infame.
No seu sorriso aquele brilho sádico
e estremeci, pois percebi, sou dependente...
Como se mata anos com suas lembranças?
Como se deixa para trás parte da gente?
Não há respostas, não existe explicação...
Olhar pra frente é sempre o tudo que nos resta...
Quem vai querer se dividir mais uma vez
e percorrer estrada íngreme e difícil?
Quem vai quer se contentar com outro vício?
Eu quero! Eu sou um descontente com o frio
das almas mortas, suicidas (pobres entes).
Eu tenho em mim manancial de amor e vida!