Poema de versos
trissílabos que homenageiam o poeta baiano Castro Alves, nascido a 14 de março
de 1847 e que, infelizmente morreu muito jovem, aos 24 anos de tuberculose.
Para o caso de ainda
haver dúvida os versos são contados até a última sílaba tônica.
Por exemplo:
morfologicamente “dos escravos” teria 4 sílabas, mas poeticamente contamos
apenas até “cra” que é a última sílaba longa e chamamos de tônica.
Vamos estudar alguns pés compostos desse poema:
“Nau negreira” = 2 Troqueus (sílaba longa, sílaba breve, longa, breve); “os
escravos” = peônio de terceira (o peônio é formado por uma sílaba longa e três
breves não importando a posição em que aparece a longa. Nesse caso é de
terceira porque a longa aparece na terceira posição); “vão remando e quando em
quando” = 2 Troqueus em cada verso; “esfaimados” = outro peônio de terceira...
Com essas informações já dá para analisar a Métrica dos versos seguintes.