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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Essa sina...



Prosseguem os poetas com palavras enfeitadas
deitadas sem acaso pela argila ou pó da vida...
Transformam o que era feio, o que era imensidão de enfados
em molhos de quimeras, molhos que a viver convidam.

Deturpam dores todas, agem qual mal fosse nada,
flertando com o dia esses poetas são bem vindos
em frágeis corações quebrados, tintos, rejeitados
que pensam nos poetas como solução pra lida!

Mas esses tolos dados a mexer com as palavras
são pó, também, e sofrem com a merda desse mundo!
Abraçam, sem querer, a dor de outrem, o mal infindo...

Não podem esquivar-se de dizer toda a verdade.
Lamentam cada morte, mas entendem ser absurdo,
pois a maior desgraça para o ser é ter nascido...

Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Para dois amigos!



(On The Road...)


O chão que percorremos e as paisagens que nós vimos
aproximaram sonhos nossos, antes separados...
Amiga, não foi bom ver os sorrisos bronzeados?
Não deu outra vontade de sentir qual já sentimos?

O frio nos molestou, mas nos fez fortes e nós rimos!
E agora no retorno o Sol nos deixa animados,
de modo que lhe vejo, amada, em dias coroados
por planos que, antigos, soam fortes quais ouvimos...

Valeu cada quilômetro e podemos já curtir
calor que se aproxima e esse brilho que ofusca,
qual diz o italiano: é fato! É vero e nos chamusca!

O chão de sete estados pode outra vez unir,
embora o que pensamos mesmo foi em divertir
as nossas mentes, corpos, nossa mais saudável busca...

Ronaldo Rhusso