O vento declina ou ensina
Que os jovens são fortes
E pintam as portas
Desse outro universo
Que as cãs não percebem?
O vento é amigo do tempo,
Mas sempre esfaqueia
Por achar bonito
O sangue escorrer...
Tranquilo nem nobre Ermitão,
Pois mundo é imundo e não sabe brincar!
Desato a sorrir:
Eis bárbara força
que vem lá do Norte outra vez...
Na tez esse brilho colado
E a tristeza no id que, indecifrável,
Demonstra a nobreza que a idade revela...
E as cãs?
Só um triste arremedo
Da sabedoria outrora excitante,
Mas morta de medo de ver
Que o passado se ri lá de trás...
Ronaldo Rhusso