Navego... Não nego: viajo sorrindo
e se eu não renego o meu tino é destino
sem fato! Sem data marcada ou sem lema...
Trafego e me pego apagando, delindo
e o céu vai se abrindo
e ainda vou rindo, vou indo, vou indo...
Que lindo!
Eu vi que você não me ama
e nem trama, na cama, deitar sua flor...
Oh! Dor, desamor, desfavor, desodor
que nem soube existir... E daí?
Vou seguindo, sorrindo, vou indo
e me blindo outra vez e de vez
com a tez enrugada do sal
que me escorre e decorre do tento
encerrado e sem ar vou pro mar expirar,
inspirar ou pirar... Ou pular
dentro em mim e dizer:
“ – Putz! Fim”!
Ronaldo Rhusso
Em homenagem ao poeta Vinícius Garcia e seu poema "Igual"!
Parati/RJ