Vossa mercê, senhora minha ouvi
O que esse fraco, vosso servo diz
De peito aberto como sempre quis:
Em meu sentir, senhora enlouqueci!
Se vos roubei o ósculo, perdi
A sanidade, mas sei bem que fiz
A vosso ser que, é fato, está feliz
E eu posso ver o vosso rir, daqui.
Vossa mercê deveis vos libertar
Das convenções, daquilo que assaz
Impede vosso ser de ter bem mais.
Sei não quereis vos dar a um sem lar,
Sem sangue azul, sem nome a propalar,
Mas posso ser-vos, belonave, o cais!
Ronaldo Rhusso
O que esse fraco, vosso servo diz
De peito aberto como sempre quis:
Em meu sentir, senhora enlouqueci!
Se vos roubei o ósculo, perdi
A sanidade, mas sei bem que fiz
A vosso ser que, é fato, está feliz
E eu posso ver o vosso rir, daqui.
Vossa mercê deveis vos libertar
Das convenções, daquilo que assaz
Impede vosso ser de ter bem mais.
Sei não quereis vos dar a um sem lar,
Sem sangue azul, sem nome a propalar,
Mas posso ser-vos, belonave, o cais!
Ronaldo Rhusso