sábado, 19 de janeiro de 2013

Um presente com muito amor! (Rep.)

S abe o presente sagrado de D’us?
Á timo pr’Ele, mas grande p’ra nós.
B ônus, de fato, para os filhos Seus!
A h! Do descanso real, eis a Foz.
D ia sagrado em todo o Universo.
O nde houver vida ressoa esse verso!

D ize, ó minh’alma, louvores perfeitos!
O h! Que alegria findaram-se pleitos!


S almodiando persigo o além
E m novos céus onde a paz será fato
N ada de mal, só tranqüilo regato
H ás de fruir, Nova Terra, também.
O h! Que esperança, pois nada de dor,
R iscos ou perdas... Somente o Amor!

Ronaldo Rhusso



 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Permitam-me pertinentes palavras poéticas!



Paro pra pensar por partes.
Perturbo-me, pois pareço priorizar pontos perspicazes.
Purifico-me para puerícia pulsante porque preciso pulverizar punção punga.
Prudente, permito-me participar provisoriamente portando pequenos propugnos provindos propositalmente.
Prossigo proseando...
Pretendo pronunciar promissão primordial projetando princípios portentos, prontamente praticáveis.
Progrido progressivamente, porquanto pude profligar prófugo profundo.
Procurando proeminência progênie, proclamo prócer privilegiado, porém prístino.
Procedendo pretensiosamente, protelo pincelando pertinentes palavras...

Ronaldo Rhusso


 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Desnudo...

esta dolor,
esta angustia,
esta falta de te...
Dejo caer
mis versos
en forma de lluvia
cayendo de mis ojos
delindo tristeza
en la preparación
del camino para nuevos sueños ...

Ronaldo Rhusso



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Do lúgubre


Bebi madrugada e nada me é frio;
é rio corredeira, é pasto molhado
e o gasto com tudo é quase um dilema
que corta o caminho e traça outra sina
a ser desdenhada a ferro sem fogo!

Aperto meu passo porque vem o dia
e eu, ser noturno, no turno que chega
decido ser nada ou ser transladado
a outro Universo, sem a percepção
que sente-se aqui em plena alvorada
voraz, vil valente que vem me varrendo...

Ronaldo Rhusso



 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Céus!



Na porta aberta eu vi sutil beleza
que vinha lá de dentro precedida
por um olor de flor que foi colhida
por Alguém sábio e cheio de destreza...

A alma dentro em mim tornou-se acesa
e conta não se deu, ficou perdida;
sentiu do dia mau a despedida;
sentiu novo banquete posto à mesa...

O brilho que se deu na aparição
causou até vertigem em minha alma
que num momento viu sumir o chão!

Tentei sorver o tempo com mais calma,
mas ele acelerou com efusão
quando ela me beijou sem dor, sem trauma...

Ronaldo Rhusso