quinta-feira, 1 de julho de 2021

PINOCCHIO




Pinocchio, o filme

Uma visão renovada da história do boneco que queria ser um menino real, mas diferentemente da produção de animação Disney de setenta anos atrás, a maior parte da fantasia, intencionalmente, dá lugar à realidade do texto cruel e forte contido no original que retira o tom poético da adaptação anterior para o Conto de Carlo Collodi e, com certeza, pode chocar bastante o público desavisado!

A liberdade tem alto preço

Na apologia ao trabalho infantil, que parece ser evidenciada propositalmente a fim de repudiar essa prática, surge com mais força o desejo que o Pinocchio tem de ir conhecer o mundo lá fora e ele, que não demonstra muita afetividade por seu “pai”, vai em busca de aventuras, mas não sem se expor e sofrer devido à ingenuidade, talvez pela falta de maior convívio com seu criador, o Geppetto, ou mesmo devido à pouca inteligência do boneco. É um filme de história que pode ser resumida no amor fraterno entre um homem solitário e um garoto com grande pressa de conhecer outros horizontes que imagina serem agradáveis, mas que acaba percebendo no decorrer das aventuras que vai vivendo, quais coisas são, de fato, importantes. Previamente informado acerca do realismo contido nas cenas é muito provável o melhor entendimento do enredo e vale a pena conferir a repaginada sombria desse Clássico!

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Barrancos...

Como se fosse a primeira vez (50 First Dates), um filme para se apaixonar...

Como se fosse a primeira vez (50 First Dates), um filme para se apaixonar...

 

Nessa Comédia Romântica com toques dramáticos de 2004, Henry Roth (vivido pelo ator Adam Sandler) um veterinário de animais marinhos que mora no Havaí e tem como grande projeto profissional viajar até ao Ártico a fim de estudar as morsas em seu habitat natural, decide não se comprometer por mais de uma noite com mulher alguma a fim de não se apaixonar e se desviar do foco do seu grande projeto. Por ser bastante mulherengo, escolhe sair sempre com mulheres de fora da ilha e precisa inventar as mais variadas e engraçadas desculpas a fim de não ter mais contato com elas e não repetir algum de seus muitos encontros.

 

O amor dissipando a sensação de fracasso...

 

Numa manhã em que saiu para testar o velho veleiro, que está reformando e no qual pretende seguir em sua jornada para o Ártico, um acidente o obriga a adiar o teste e ele decide tomar o café da manhã num restaurante local, onde vai conhecer e se apaixonar pela admirável Lucy Whitmore (vivida pela atriz Drew Barrymore), professora local que, vitimada por um acidente, sofre de um tipo de amnésia que a faz esquecer os acontecimentos do dia anterior, de modo que todos os dias, o, antes incorrigível, mulherengo, passa, agora, a inventar uma maneira nova e engraçada de reconquistar a amada que sempre o esquece no dia seguinte...  

É uma virada na vida do veterinário e, em meio a cenários naturais maravilhosos e uma boa trilha sonora, o filme se desenrola tendo, ainda, a ótima participação do hilário Rob Schneider no papel de Ula, o amigo que o ajuda nas duas fases de sua vida, a de conquistador e a de, agora, conquistado.

Duvido você não se apaixonar por esse filme...

sexta-feira, 11 de junho de 2021





 

Descansa meu peito, descansa!

 Descansa meu peito, descansa!

Na ânsia de ser mais humano
vi dentes sorrindo pra mim
da cobra que o louco cantou,
serpente que chamam de mãe,
porém nem a chamo, sou frágil!
Eu quis dissertar sobre botos,
Iaras, sacis, curupiras,
mas pira quem pensa que sou
letrado nas lendas do mundo...
Sofrido até mais que sovaco
que aguenta muletas na vida
eu tenho dois, três ou mais causos
reais, mas que não são bonitos...
O grito que trago no peito
que quase se afoga no sal
das lágrimas que desidratam
não topa ficar sossegado!
Descansa, meu peito, descansa!
A noite chegou outra vez;
ninguém vai me ouvir soluçar...
Monóstico finda outro drama...
Ronaldo Cansado Oliveira

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Brazil

 Brasil

país paga pau
macaco que imita
da merda, o tolete
adora o porrete
que ao seio limita
cultura sem sal
Brazil