É claro que eu escrevo alguns versinhos
olhando o derredor, me emocionando
com o cantar gentil dos passarinhos
tranquilos, ora solos ora em bando...
O frio os chama aos seus perfeitos ninhos!
O dia vai-se e o Sol vai declinando...
Daqui avisto lá os menininhos
deixando a água do rio, vão tiritando!
Um pouco de melissa quente espera,
mas quero o jatobá (chá precioso)
que aquece o coração e traz a cura!
Desejo pouco, nada de quimera
ou de sorriso fátuo, frágil gozo:
das aves, menininhos, a alma pura...
Ronaldo Rhusso
Um comentário:
Dessas mãos os sonetos brotam como se fosse coisa sem importância...
Só quem já tentou sabe como é difícil.
Parabéns poeta.
Grande abraço.
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