Mostrando postagens com marcador Cordel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cordel. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Meu verso...

 Meu verso é banguelo e bem cansado; tem pouco cabelo, é barrigudo. Meu verso pranteia em quase tudo e canta sem pejo, mas errado por ser verso torto e desleixado. Meu verso tem metro diferente e sente demais, demais ressente os golpes que sente o rimador que foca bastante em belo amor e chora e se ri, sim, no repente...

Ronaldo Rhusso

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Paulo Freire

 Paulo Freire completaria 100 anos em setembro próximo...

 

Quando preso político, o Doutor,

recebeu um pedido inusitado:

ensinar a recrutas iletrados

com seu método muito inovador.

Porém ele falou sem ter rancor:

" - Tu não sabes, meu caro capitão,

que por isso é que estou nessa prisão"?

Seu legado é maiúscula Memória!

"Paulo Freire tem nome, tem história

e é Patrono da nossa Educação"!

 

Ronaldo Rhusso (Mote entre as segundas aspas do poeta Marconi Pereira de Araújo)

 





sábado, 30 de janeiro de 2016

Meia Quadra



O texto de hoje é um exemplo de modalidade das mais difíceis da Poesia Popular: A Meia Quadra! Não há um número determinado de versos, embora os quatro versos finais devam ser iguais num Desafio... 


Por falar em Desafio não pude esquecer o quanto Gandhi desafiou, não só os britânicos, mas todo o mundo com a sua estratégia de “não violência” que não visava vencer o inimigo, mas a opressão que ele, o inimigo, impunha... 

Mohandas Karamchand Gandhi ou Mahatma (do sânscrito Grande Alma) Gandhi foi assassinado em 30 de janeiro de 1948.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Mourão Voltado



Décima em Redondilhas maiores (esquema rímico: abbaaccddc, mas pode variar), o Mourão Voltado é muito usado por repentistas. A ideia é que haja o Desafio. O desafiado responde o Mourão a partir do último verso deixado ou apenas usa o Mote (tema) do desafiante. Zé Ramalho, músico, compositor e intérprete paraibano cantou bastante o Mourão Voltado. 


O poema acima alude ao Rock’n’Rio que aconteceu pela primeira vez em 11 de janeiro de 1985. Aos 16 anos de idade fiquei “alucinado” sob o som pesado do Iron Maiden, Ozzy Ousborne, Queen... Mas nada foi mais marcante do que certa portuguesinha que só vi naquela noite em meio às duzentas mil pessoas... Nem lhe perguntei o nome... Aonde está você, garota?

domingo, 31 de agosto de 2014

Volteio de Hoje!



Vem! Vem forte, liberdade!
Dos louros me traga um ramo.
É pra ti que eu declamo
Pelo fim da falsidade
e em defesa da Verdade
que liberta corpo e mente
e me tornou diferente!
Olvidado por amigos,
transmutados, inimigos
do meu pensar consciente!
Sei, virão muitos perigos!
Fechar-se-ão os abrigos,
porém seguirei em frente
destemido e coerente
sem viver pela metade
os dons da Eternidade
esse anelo que eu amo!
A plenos pulmões proclamo:
Vem! Vem forte liberdade!


Ronaldo Rhussolol! 

sábado, 26 de julho de 2014

Quem quer paz me representa...



Enquanto alguns defendem a matança
a moça põe-se contra e a apedrejam!
Enfim, os pestilentos que despejam
mentiras diuturnas (podre herança)
demonstram: não merecem confiança!
Medíocre é quem vê e silencia!
Dá nojo essa grande hipocrisia
que cai em cima de quem tem coragem
porque não considera ser bobagem
a morte que se espalha em forma fria.
O jogo sujo, a plena pilantragem
não ligam para a lei, se põe à margem!
Preferem ver morrer à luz do dia
mulheres e crianças: eugenia!
Mas eu ainda nutro a esperança
de ver parar a música e a dança
dos tais vampiros vis que nos cortejam.
Sim eu repilo a esses que motejam
enquanto alguns defendem a matança...

Ronaldo Rhusso

domingo, 15 de julho de 2012

Louvor!

E por falar em D’us, eis um poema
que vem num aflorar puro e sincero
engrandecer Seu nome porque quero
anunciar que ainda que me trema
a Terra sob mim, grande problema,
eu hei de confiar em Seu socorro
em vales frios por onde, enfim, percorro
porque me resgatou – e de mim mesmo –
que andava por aí, de fato, a esmo
de modo que é dEle que decorro.

Ronaldo Rhusso