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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Manu ou Mané?






Manu, Mané não vale o seu sorriso.
Esse Mané, Manu recebe “arrego”
pra do Brasil poder tirar sossego.
É só um sem vergonha vil, sem siso...

Manu esse Mané eu já diviso
colhendo os frutos podres de um pelego1
que baba os bagos, botas e até o rego
dos norte americanos... É impreciso...

Manu, menina Deus sempre lhe guarde
da fúria de imbecis filhos da mídia
que enche a mente deles de desídia...

Manu não ligue para esse alarde!
Veremos a justiça cedo ou tarde
humana ou divina. Linda, aguarde!

Ronaldo Rhusso



O termo pelego foi popularizado durante a era Vargas, nos anos 1930. Imitando a Carta Del Lavoro, do fascista italiano Mussolini, Getúlio decretou a Lei de Sindicalização em 1931, submetendo os estatutos dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Pelego era o líder sindical de confiança do governo que garantia o atrelamento da entidade ao Estado. Décadas depois, o termo voltou à tona com a ditadura militar. "Pelego" passou a ser o dirigente sindical indicado pelos militares, sendo o representante máximo do chamado "sindicalismo marrom". A palavra que antigamente designava a pele ou o pano que amaciava o contato entre o cavaleiro e a sela virou sinônimo de traidor dos trabalhadores e aliado do governo e dos patrões.

sábado, 29 de agosto de 2015

A ti heroína!




Amo pessoas que têm atitude!
Não os covardes que não fazem nada.
Amo essas almas que dão de lavada
e que se arriscam de vez amiúde!

Essa Manu cujo nome alude
a quem se envolve e empunha a espada
contra essa prole que, desajustada,
nunca faz nada e quer que tudo mude.

Bando de hipócritas! Vão estudar!
Passavam fome e perrengue real...
Cospem no prato que comem... Normal!

Eu já me pus a mais nada esperar
de quem jamais quererá cooperar
e é “revoltado on line” e boçal.

Ronaldo Rhusso