Infância, a melhor vinha...
Ah! Tenros dias lindos... Que saudade!
O sítio era gigante, um Universo!
Brinquedos, oh! Infindos de verdade,
E eu tão radiante, assaz, imerso
Em corre corres rindo sem maldade
Do meu amigo, arfante, pés dispersos,
Que sempre era bem vindo da “cidade”...
O meu viver infante rompeu versos!
Bebi do ribeirão de águas claras;
Comi jabuticaba madurinha;
Sentia que a “nação” era só minha...
O tempo vil desaba as anteparas
Em rápida ação e apaga as raras
Nuances e acaba a melhor vinha...
Ronaldo Rhusso