Conquanto o pranto teime em resguardar
o grito no meu peito que despede
a cada verso pobre que antecede
o encontro com o breu a me esperar...
Conquanto o canto não possa soar
não fico a lamentar como quem mede
o resto de existência que precede
o adeus que não pretendo mesmo dar...
Vivi, amei, sofri, me dei fiz tudo
o que meu coração patrocinou
e enquanto der prometo que me dou.
O medo nem usei como um escudo
porque pra ele sempre fui um mudo...
Coragem, grito, nunca me faltou!
Ronaldo Rhusso