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sábado, 9 de setembro de 2017

Descanse em paz Diogo...




A gente vê nascer, crescer... Morrer? Que crueldade!
Não venham me dizer que foi a hora, pois não creio.
Cansei de sepultar os meus meninos... Chega disso!
A culpa de quem é senão das luzes desse mundo
que vão os atraindo e os delindo quais insetos?
Fracasso na Missão é conquistar mais de mil tentos
e ver o próprio sangue retornar para a mãe Terra...
Contemplo o invisível, não blasfemo, sou do Cristo,
mas essa minha carne dói e aperta forte o peito...
A vida, assaz, madrasta vai se rindo do poeta
e sabe que ele tem uma vontade indomável
de ver mundo melhor pra essa raça desumana
e não vai desistir até restar final suspiro...


Ronaldo Rhusso




quinta-feira, 19 de maio de 2016

Écloga ( Escuridão ou Morte? )



Esse poema é , como já mencionei antes, uma Écloga (pequeno poema pastoral que apresenta, na maioria das vezes, a forma de um diálogo entre pastores ou de um solilóquio).

O dia 19 de maio de 1780 ficou conhecido na História, por quem lê a respeito, obviamente, como o dia escuro na Nova Inglaterra (atual Estados Unidos). Na noite anterior relata-se que a Lua ficou vermelha qual sangue e ao raiar o dia, poucas horas depois o Sol desapareceu o dia inteiro, um fenômeno que também foi observado em outras partes das Américas... Escatologistas dizem ter sido o cumprimento do que está escrito em Apocalipse 6:12...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sepultados por dentro...

Eles comem a terra que irá lhes comer mais cedo ou mais tarde se acaso os abutres não lhes devorarem as tripas, os corpos...

Não há esperança!

A vida é canseira e não há lembrança de dias felizes...

Morrer é o encontro com a negra imagem que trava a existência e é, sim, parecida com a tez sem vida...

Não é o final, nem é recomeço, é só o que se tem...


Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mãe...



O frio que me congela nesse instante
assusta, dói, destroça desde a alma...


Parece endurecer minha medula
e desconcerta a fonte de pensar...


Eu sei: a lágrima adianta nada!
Tampouco me interessam sensações
que não mais sentirei, sou nau sem porto...


Eu tremo, convulsiono... E adianta?
Que nada! A morte é má e acerta em cheio.


E a fé? É por o pé sem ver o chão
e já não vejo esse chão faz tempo...


Mas ponho pé, cabeça, assim mesmo
porque eu sei em Quem eu tenho crido...

Ronaldo Rhusso




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Quase lá...



Conquanto o pranto teime em resguardar
o grito no meu peito que despede
a cada verso pobre que antecede
o encontro com o breu a me esperar...

Conquanto o canto não possa soar
não fico a lamentar como quem mede
o resto de existência que precede
o adeus que não pretendo mesmo dar...

Vivi, amei, sofri, me dei fiz tudo
o que meu coração patrocinou
e enquanto der prometo que me dou.

O medo nem usei como um escudo
porque pra ele sempre fui um mudo...
Coragem, grito, nunca me faltou!

Ronaldo Rhusso