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domingo, 4 de dezembro de 2011







Adeus!

Quanto vale um carinho igual ao teu?
Foi o meu cavilar nessa manhã...
No afã de, em meu ninho, ser só eu
É que deu-me o pensar em coisa vã.

Eu sou fã do jeitinho epicureu
Quase ateu, teu, de dar ao amanhã
Cores chãs de um caminho ao apogeu
Sem o breu, turvo mar, pobre titã...

És irmã da alegria de viver
Pois teu ser é tão cheio dessa luz
Que reluz noite e dia em minha vida...

Ah! Querida... Com receio por não ter
Merecer de tua guia que conduz
É que expus nesse enleio a despedida...

Ronaldo Rhusso