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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Responde!


Quero um poema sem nexo ou sexo real.
Quero uma dilema, um destro, préstimo irreal;
Quero tua sina, esquina embromada... Então, quero
Outra chance e a nuance enrustida e ferida.
Ah! Lua crescente e indecente na míngua da hora,
Eu só quero o real sem qualquer seca ou dor
Que depõe a alegria que é tudo o que eu tenho
Ou que eu penso que é tão fácil ter... É normal.

Vem! Oh! Pra mim, vem! Medo e o enredo é letal.
Quanta saudade é só nada. é por nada... Rio.
Corro, decorro, eu só rio de manhã que é nada...

E você que nem sabe rimar com tristeza?
E nem eu. E nem eu. E nem eu. E nem eu...

Ronaldo Rhusso

segunda-feira, 3 de outubro de 2011





Desisti desse sonho...


Fui ao centro da terra que existe em meu ser delirante.
Num rompante deixei-me explorar cada veia!
Vi que a teia de vasos brilhava em degradê.
Cada por que fui deixando para o ontem perdido...
Surpreendido com meu sangue misturado a letras,
Vi borboletas de células que assinalavam
Textos que se formavam em neurônios abusados,
Deixados à própria sorte, num ritual de morte ao enfado
Causado por cada fonema usado  em tema massante.
Fui grimpante dependurar-me em forte fibra muscular
Permiti-me descansar embalado pela bomba de cárdio;
Em reflexo de sárdio bronquial, meus olhos feri.
Nem percebi meu despertar, e, de sonhar, resolvi desistir...



Ronaldo Rhusso