DepreSonnet!
Balbucio esse verso contendendo
Com o forte cansaço contumaz
Que me toma por presa concedendo
A um mal que abomino algum cartaz...
Outro verso, percebo, vai nascendo
Desejando outra quadra, mas assaz
É a dor que eu me pego remoendo
E que não me deseja o ir em paz...
Amiúde eu pensei: “melhor parar”!
E o que faço do Dom se não se vende,
Nem se doa ou empresta, só se aprende?
O Soneto é capaz de intrigar
Quem o olha qual fosse um vão rimar
E de fato, inocente, não o compreende...
Ronaldo Rhusso
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