Manhã que me entende
e me estende o perfume
da vida sem qualquer
queixume ou motivo
que leve ao soar dissonante...
Manhã que me despe do frio,
do mero desejo e o do pejo
por causa de nada...
Manhã tão igual a passadas
e mesmo que eu nunca quisesse
a veria qual nova e qual dádiva certa!
Enquanto ela esvai-se tranquila
o meu eu que cavila, incorreto,
oscila em pensar no amor
que me pôs a catena precisa
e que folgo em usar,
pois que tu, ó senhora,
és um monte do tudo
que cobre essa Saga
em que vivo com a proteção
de uma santa e silente mulher...
Ronaldo Rhusso
Nenhum comentário:
Postar um comentário