Maiúsculo poema do submundo
da síntese cinética irrelevante
moldado em letras fúlgidas qual
Dante
em seu inferno sórdido e imundo.
Torrente de palavras calam fundo
quando a quimera é ínfima, maçante
e apela pro telúrio inebriante
sob o cinéreo céu plúmbeo
profundo.
As chuvas anunciam: vem a morte!
E quem clamou por frio vai ver na
alma
a raiva, a dor sem cura a contra
calma!
Eu vejo essa tragédia em grande
porte
deixar atordoado a fraco e a
forte
Ronaldo Rhusso
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