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domingo, 7 de abril de 2013

Tu o sabes...

Sombras já não fazem jus a ti,
santa que protagoniza
uma epopeia não narrada!

Andas qual quem sabe do futuro
e eu aqui no escuro e fundo
calabouço de mim mesmo...

Moves com teu toque terno e tépido
outra vez pequeno Cosmo vinculado
a mim, vassalo, pronto para o tudo ou nada...

Ah! Se a euforia em noite fria
fosse comburente pleno
e me deixasse respirar!
Temo que divago em linhas próximas
da tênue que separa a tempestade do hecatombe...

Mas se tu te dás e eu no receio de eclodir outra molécula
apagando a Lua cheia, ache de ser só um átomo
e num átimo obscuro evapore o sentimento
e me vá de encontro a luz, fim da estrada a nós humanos?

Ah! Irmã de letras, fé e lenda
se eu te juro e perjuro
que esse tempo meu eu todo nada pôde dar em troca,
pois pra que o permutar quando juntos somos tudo?

Amo e não desamo, tu bem sabes,
mas me vou pra dentro em mim
na aitude moluscar que é justificada, entendas,
nessa escassez de força que não tento compreender
e só sinto, sinto e sinto por meu ser ser incompleto...

Ronaldo Rhusso
 
 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Palavras pontes...

Essa distância é coisa de somenos, Prenda minha!
Não há saudade, perda, vazio ou hiato,
pois que estás dentro de mim!

Essa distância é coisa de somenos, Prenda minha!
Não há maldade, desterro, fuga, procura vã,
pois que estás dentro de mim!


Essa distância te assusta, desperta para a falta que me fazem asas fortes...
Mas estou aqui.
Estou aqui.
Aqui...


Borrifo no ar que é gélido
o sopro do amor que te sinto
e o canto que ora ouves desnuda o silêncio da aurora.

Ò aguardada em sonhos, não me sentes?
Não te renova a esperança esse meu gritar pro céu?

Guarida procuro em tu'alma e me espremo até sentir-me um nada
para esse mundo medonho,
para sentir-me firme só para ti.
Para ti.
Para
Ti...


Ronaldo Rhusso