Sombras já não fazem jus a ti,
santa que protagoniza
uma epopeia não narrada!
Andas qual quem sabe do futuro
e eu aqui no escuro e fundo
calabouço de mim mesmo...
Moves com teu toque terno e tépido
outra vez pequeno Cosmo vinculado
a mim, vassalo, pronto para o tudo ou nada...
Ah! Se a euforia em noite fria
fosse comburente pleno
e me deixasse respirar!
Temo que divago em linhas próximas
da tênue que separa a tempestade do hecatombe...
Mas se tu te dás e eu no receio de eclodir outra molécula
apagando a Lua cheia, ache de ser só um átomo
e num átimo obscuro evapore o sentimento
e me vá de encontro a luz, fim da estrada a nós humanos?
Ah! Irmã de letras, fé e lenda
se eu te juro e perjuro
que esse tempo meu eu todo nada pôde dar em troca,
pois pra que o permutar quando juntos somos tudo?
Amo e não desamo, tu bem sabes,
mas me vou pra dentro em mim
na aitude moluscar que é justificada, entendas,
nessa escassez de força que não tento compreender
e só sinto, sinto e sinto por meu ser ser incompleto...
Ronaldo Rhusso
santa que protagoniza
uma epopeia não narrada!
Andas qual quem sabe do futuro
e eu aqui no escuro e fundo
calabouço de mim mesmo...
Moves com teu toque terno e tépido
outra vez pequeno Cosmo vinculado
a mim, vassalo, pronto para o tudo ou nada...
Ah! Se a euforia em noite fria
fosse comburente pleno
e me deixasse respirar!
Temo que divago em linhas próximas
da tênue que separa a tempestade do hecatombe...
Mas se tu te dás e eu no receio de eclodir outra molécula
apagando a Lua cheia, ache de ser só um átomo
e num átimo obscuro evapore o sentimento
e me vá de encontro a luz, fim da estrada a nós humanos?
Ah! Irmã de letras, fé e lenda
se eu te juro e perjuro
que esse tempo meu eu todo nada pôde dar em troca,
pois pra que o permutar quando juntos somos tudo?
Amo e não desamo, tu bem sabes,
mas me vou pra dentro em mim
na aitude moluscar que é justificada, entendas,
nessa escassez de força que não tento compreender
e só sinto, sinto e sinto por meu ser ser incompleto...
Ronaldo Rhusso