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terça-feira, 22 de abril de 2014

Obrigada...



Querido... Eu jamais pensei um dia
falar, sinceramente, de amor puro...
Deixei que a ilusão fizesse escuro
os sonhos de tão curta estadia.

Querido, vi morrer minha alegria,
fiquei sem qualquer luz de um futuro,
mas hoje sei amar... Ah, eu te juro,
do amor, até então, eu me escondia...

Vieste como o vento que não vi,
tocando com a mão que não senti,
agora és o tudo onde foi nada...

Então, oh meu querido, venho aqui
em versos, com a alma desarmada,
dizer-te hoje apenas: Obrigada!

Verônica Miyake

Disponha, pois me sinto bem tranquilo
ao dedicar meu ser a quem deseja
saber toda a Verdade e até festeja
olhando o mal sem medo de despi-lo...

Fiz pouco, reconheço, mas se fi-lo
não foi porque melhor que outrem eu seja,
nem porque a bondade em mim sobeja;
foi, outrossim, por ter meu próprio estilo...

Amar é algo que, fora de moda,
assusta quem percebe-se envolvido
amando e sendo sem jamais ter sido...

Tanta desilusão no mundo poda
esse sentir que assusta e incomoda,
mas, quanto a mim, lhe amo e não lhe olvido...

Ronaldo Rhusso

terça-feira, 1 de abril de 2014

Vida Urbana...


Procurei qualquer luz, qualquer calor

e clamei pela tal da liberdade…

Respirei algum ar sem qualidade,

não vi verde nenhum… Tampouco amor...


Mas quem vê que um cinza não é cor?

Se levantam os prédios na cidade,

sobre mim, há um céu pela metade…

Oh, Deus, só quero ver o sol se pôr…
  

Mergulhando nas próprias fantasias

quem percebe estas ruas mais vazias?

Não há flores! Sequer um caracol…



Passam horas, e nuvens, também dias,

como passam as cores do farol…

Mas eu… Só quero ver o pôr do sol!

(Verônica Miyake)


Essa selva de pedra é mesmo assim
e ainda há quem prefira essa tristeza
talvez por não saber que a natureza
nos traz paz, traz saúde, vida, enfim...

Hoje mesmo eu plantei pés de jasmim,
pés de rosas vermelhas (realeza),
pés de maracujá, de framboesa,
pés de dálias, orquídeas e aipim...

Quando o Sol me deu tchau lá da montanha
eu vi nuvens escuras, céu nublado
que depressa se abriu e eu, encantado...

Afaguei meu cachorro e ele, com manha,
demonstrou com o olhar que me acompanha
onde eu for, pois que sou por ele amado...

(Ronaldo Rhusso)

Às vezes converso em Soneto com essa jovem amiga e sai uns textos que gosto de compartilhar com vocês e, se desejarem, podem conferir outros textos dessa jovem e talentosa poeta em:


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Criatividade...



Nossa mente assimila essa beleza
que o humano é capaz de construir
com a Arte de tão bem esculpir
seja em verso ou em tinta: a natureza...

Vemos mundos em cores... Mais pureza;
também flores que estão a reabrir:
eis que nascem os versos do sentir
como os livros da própria (in)certeza...

O que cria é assim: uma metade
é razão sobreposta em emoção
já a outra é do feio a negação. 

Oh, que graça que é a liberdade
de mudar, por instantes, a verdade,
de criar, sendo a própria criação!

Ronaldo Rhusso & Verônica Miyake