Procurei qualquer luz, qualquer calor
e clamei pela tal da liberdade…
Respirei algum ar sem qualidade,
não vi verde nenhum… Tampouco amor...
Mas quem vê que um cinza não é cor?
Se levantam os prédios na cidade,
sobre mim, há um céu pela metade…
Oh, Deus, só quero ver o sol se pôr…
Mergulhando nas próprias fantasias
quem percebe estas ruas mais vazias?
Não há flores! Sequer um caracol…
Passam horas, e nuvens, também dias,
como passam as cores do farol…
Mas eu… Só quero ver o pôr do sol!
(Verônica Miyake)
Essa selva de pedra é mesmo assim
e ainda há quem prefira essa tristeza
talvez por não saber que a natureza
nos traz paz, traz saúde, vida, enfim...
Hoje mesmo eu plantei pés de jasmim,
pés de rosas vermelhas (realeza),
pés de maracujá, de framboesa,
pés de dálias, orquídeas e aipim...
Quando o Sol me deu tchau lá da montanha
eu vi nuvens escuras, céu nublado
que depressa se abriu e eu, encantado...
Afaguei meu cachorro e ele, com manha,
demonstrou com o olhar que me acompanha
onde eu for, pois que sou por ele amado...
(Ronaldo Rhusso)
Às vezes converso em Soneto com essa jovem amiga e sai uns
textos que gosto de compartilhar com vocês e, se desejarem, podem conferir
outros textos dessa jovem e talentosa poeta em:
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