Minha vida é um Soneto inacabado,
cuja métrica resvala em euforia
que transborda em versos cálidos e tintos.
Veja Lena, a chuva púrpura caindo!
Tentadores esses olhos me espreitam
e eu sorrio... Queres tu me dar o trato?
Teu abraço é algo assim qual tenro ninho
que me aquece a tez, a alma, aquece tudo!
Desembainho minha espada... Eis peleja!
Tu já loba, vens voraz e eu gosto tanto...
Sinta o olor dos nossos líquidos mixados!
Quem quer ver que horas são ou onde estamos?
Ofegante, pareceu-me estar na Lua!
Tudo é leve sem a culpa, sem o trauma...