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terça-feira, 22 de março de 2016

Dossiê (hendecassílabos)



Prosa poética em versos hendecassílabos (onze sons poéticos). Tônicas fixas nas 1as, 4as, 7as e 11as...

Em 22 de março de 1832 morreu o escritor Johann Wolfgang Goethe, em Frankfurt. Ele nasceu em 28 de agosto de 1749. É considerado o maior nome da literatura alemã. Entre suas principais obras, está o poema Fausto. Outro destaque é para Os sofrimentos do jovem Werther.


O texto acima é uma homenagem a esse grande poeta e pensador. Goethe é, basicamente, a grande referência da Poesia alemã.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Elegia





A Elegia é um canto ou desabafo em Poesia! Geralmente evoca a perda, a saudade... Não há forma fixa para esse Estilo poético (acima usei versos hendecassílabos com tônicas nas 3as, 7as e 11as). A Elegia surgiu na Grécia antiga, com Calino de Éfeso (século VII a.C.). Em Portugal, o primeiro escritor de Elegias foi Sá de Miranda, mas Camões foi o principal!


Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves venceu Paulo Maluf e seria o primeiro presidente brasileiro civil, desde o Golpe Militar de 1964. Mesmo indireta, a eleição foi recebida com entusiasmo pela maioria dos brasileiros. Tancredo não assumiu o cargo por problemas médicos e José Sarney tomou posse. Tancredo veio a falecer em 21 de abril daquele ano.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A um amigo...



O Estige não te pode afogar...
És poeta e alma inquieta não se veta!
Vês Caronte? É nada mais que fracassado.

Pra que óbolo se és o vencedor?
Tens a chave que transporta à Eternidade
sem a baba infectada do vil Cérbero...

Hás de ver um renovado horizonte!
Hás de avante ser maior na Epopeia
e eu detenho as chaves dessa esperança...

...e da fé, mas o maior é mesmo o Amor!

Ronaldo Rhusso


The Comment

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Arauto a galope!


Procuro no escuro que há dentro de mim
aquela vontade de ir adiante,
mas vejo os caminhos manchados de fúria,
da injúria que suja a palavra Verdade!

Maldade suprema vendida nas casas
que chamam, maldosos, de casas de deus...

Procuro os discípulos sérios e nobres;
aqueles que trazem em si o Tesouro
que nunca mudou e que tem o fulgor
capaz de luzir, clarear todo o mundo!

Mas onde encontrar os que sabem daquilo
que há de medir, aferir atitudes?

Procuro os valentes que nunca se dobram;
que não se conformam com essas mentiras
que dizem que o Único é como três
e a Lei do Sinai já não vale pra nós.

Mas como entender a mudança Daquele
que disse: "-Não mudo, sou Uno, sou D'us"?

Procuro entender os "irmãos" que se odeiam
e fazem, de fato, o contrário de tudo
que foi ensinado nas duas Montanhas
e todo o Universo Lhe deu testemunho!

Mas como aceitar divisões, falsidades
e outras blasfêmias em nome de um deus?

Procuro explicar não haver várias raças,
pois somos humanos e somos irmãos!
As cores de pele são simples adornos,
presentes Daquele que ama o diverso...

Mas como entender essa coisa odiosa
que mata e separa os irmãos, os humanos?

Procuro adorar com aqueles que sabem:
A vida é um Dom, um direito de todos
e pouco me importa o salário, a riqueza...
Um dia se morre e se torna em adubo...

Mas como aceitar ou ficar assistindo,
enquanto envenenam o ar que respiro?

Procuro e não acho em meio aos que dizem:
"-Sou santo, sou salvo e o céu é meu prêmio"...
Pra D'us Dez sem Um não é Nove: é nada!
Não tem mais ou menos, ou é ou não é!

Eu não vou calar e os que sabem do Eterno
comecem viver o que pregam, agora!


Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Que massa!



Minha vida é um Soneto inacabado,
cuja métrica resvala em euforia
que transborda em versos cálidos e tintos.
Veja Lena, a chuva púrpura caindo!

Tentadores esses olhos me espreitam
e eu sorrio... Queres tu me dar o trato?
Teu abraço é algo assim qual tenro ninho
que me aquece a tez, a alma, aquece tudo!

Desembainho minha espada... Eis peleja!
Tu já loba, vens voraz e eu gosto tanto...
Sinta o olor dos nossos líquidos mixados!

Quem quer ver que horas são ou onde estamos?
Ofegante, pareceu-me estar na Lua!
Tudo é leve sem a culpa, sem o trauma...

Ronaldo Rhusso

sábado, 19 de julho de 2014

Pra você...




Eu acordei com saudade de você.
Dos olhinhos tão brilhantes e sinceros;
dos carinhos em palavras e os esmeros...
Você sempre me amou sem ter por quê
e eu percebo: é no amor que tanto crê
que percorre em meio à vida complicada,
sem deixar que aquela lágrima vazada
escureça o coração nesse seu peito
que carrega o sentir bem sem preconceito
e nem sabe que por mim é muito amada...

Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Aqui...

Aqui pensando no Mestre Puro e Santo;
Aqui morrendo pro eu, não sem sofrer...
Aqui dizendo a mim mesmo: “- Pra que pranto”?
Aqui sentindo esse frio a me envolver...

Aqui pensando em cobrir-me com Seu manto;
Aqui morrendo feliz pro mau viver...
Aqui dizendo pra D’us um belo canto!
Aqui sentindo que a dor não vai vencer...


Aqui bebendo da Fonte d’água viva!
Aqui amando o leitor, testemunhando...
Aqui sorrindo de novo, enfim, louvando!

Aqui bebendo a Palavra, Santa diva!
Aqui amando a incréu, ó raça altiva!
Aqui sorrindo e pensando: “- Estou mudando”...


Ronaldo Rhusso