('Estamos de olhos nos bons para perdermos de vistas os maus'. Ronaldo Rhusso).
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016
"LITTLE BOY" E "FAT MAN"
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Ronaldo Rhusso,
septilhas
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Calendário Gregoriano (septilhas)
Mais um Repente em Redondilhas Maiores (sete sílabas por verso). Lembrando que existem as Redondilhas Menores de cinco sons poéticos. Esquema rímico tradicional abbaaccddc.
Nosso Calendário, como o conhecemos, foi apresentado pelo Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582. O objetivo da mudança teria sido fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o “erro” de 10 dias existente no Calendário Juliano que havia vigorado até aquela época. Dessa forma o Calendário Gregoriano passou mesmo a vigorar no dia 15 de outubro de 1582. Ocorreu o seguinte: o dia 4 de outubro de 1582 (quinta feira) foi sucedido não pelo dia 5, mas pelo dia 15 de outubro de 1582 (sexta feira). Ou seja, não houve mudança no Ciclo semanal, apenas deliram dez dias daquele mês.
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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Mexendo com o Helicoca...
Porque choras, Helicoca?
“- Choro por um bom motivo!
Choro por ser esquecido.
Porque não falam de mim...
Carreguei aquele peso
quase meia tonelada
da mais pura pasta base
que, sim, abasteceria
toda a região Sudeste,
boa parte do Nordeste
e, também, fomentaria
usuários da Europa!
Mas são todos tão ingratos
que não falam mais de mim;
logo eu que carreguei
o que viraria o Craque,
borra suja e mais barata
que aumentaria o lucro
e também a vil coragem
de matar pra ver a queda.
Pois meninos e meninas
gostam mesmo é de fumar
essas pedras que, acesas,
fazem logo o barulhinho
‘Crack, crack’ (puxa e prende)!
Mas não prendem o meu dono
pois é rico e é político;
rima com a esparrela
de por fé nessa justiça
que é cega e pede esmola,
de modo que favorece
quem da o melhor quinhão”.
Porque choras Helicoca?
“-Choro mesmo é de vergonha
da Polícia Federal
que não faz a sua parte
e não me põe nas Manchetes;
fingem que não fui usado
muitas vezes nessa rota
semeando a desgraceira
nas favelas e cidades.
Mas pertenço a gente grande!
Sabem nomes dos meus donos,
dos pilotos e aeroporto.
Só ‘não sabem’ de quem era
minha carga de desgraça!
Mas tem gente que acredita
que vermelho que é ruim!
Choro muito envergonhado
de voar tranquilamente
e ver, sim, daqui de cima
gente que voa lá em baixo
sem tirar o pé do chão.
Os grandões contam as cifras
e as cadeias não verão
quem me usa ainda hoje
para semear o mal,
pois quem vai para a cadeia
é o menor irresponsável
que se ilude, cheira e fuma,
foge dessa realidade
suja, podre e imperfeita.
Choro porque vejo o cego
lendo Folhetim Marrom
recheado de mentiras,
mas de mim não falam nada...
É por isso que eu choro”!
Ronaldo Rhusso
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
O que?
O que esperas de um poeta?
De um sujeito assoberbado
que se dá só em Poesia
porque o mundo visto assim
de suas lentes verdes, tintas
da esperança que renova,
tem, de fato, carecido
de uma voz que diz: Ô! Calma.
O que esperas de um poeta?
Bardo é bardo! Dor é dor!
E essa troca de palavras
só faz bem quando se entende:
Poesia é chama, é sonho,
mas não vai pagar um preço
que não contratou no ontem...
Ah! Eu sei que as palavras
são uns pássaros que trinam;
que nos trazem tanto encanto
que não queremos só sonho!
Mas os pássaros preferem
vida, livres, pois são raros...
Meu trinado é compassado,
e tem certa assonância,
mas não sei como me ouvem...
Sei, apenas, que sou livre
pra cantar, amar, voar...
O que esperas de um poeta?
Dizem que nem mesmo é gente
porque gente é tão comum
pelas beiras das estradas...
O que esperas de um poeta?
Dor, amor, ardor e cor?
Não é muito de uma vez?
Ei! Desarma essa tristeza.
A Poesia é uma beleza...
O que esperas de um poeta?
De um sujeito assoberbado
que se dá só em Poesia
porque o mundo visto assim
de suas lentes verdes, tintas
da esperança que renova,
tem, de fato, carecido
de uma voz que diz: Ô! Calma.
O que esperas de um poeta?
Bardo é bardo! Dor é dor!
E essa troca de palavras
só faz bem quando se entende:
Poesia é chama, é sonho,
mas não vai pagar um preço
que não contratou no ontem...
Ah! Eu sei que as palavras
são uns pássaros que trinam;
que nos trazem tanto encanto
que não queremos só sonho!
Mas os pássaros preferem
vida, livres, pois são raros...
Meu trinado é compassado,
e tem certa assonância,
mas não sei como me ouvem...
Sei, apenas, que sou livre
pra cantar, amar, voar...
O que esperas de um poeta?
Dizem que nem mesmo é gente
porque gente é tão comum
pelas beiras das estradas...
O que esperas de um poeta?
Dor, amor, ardor e cor?
Não é muito de uma vez?
Ei! Desarma essa tristeza.
A Poesia é uma beleza...
O que esperas de um poeta?
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