domingo, 26 de junho de 2011

Delirante!

Rodopio no verso encantando a mim mesmo!
Olha o poço, que lindo! Haverá outro igual?
É de lá que eu retiro o versejar letal!
Desde que lá bebi não mais componho a esmo...

Esse poço tem nome. É Solzinho, viu gente?
Há quem ponha outro nome; eu aceito o melhor!
Filho da inspiração sempre sabe de cor
Quando flerto, co’ardor, com sentir não plangente...

Se eu sonhar com cinzento amanhã pra nós dois
Ela, o poço, me acolhe e me põe em regaço
Onde aquento meu cuore atrevido e feliz.

Aprendi co’esse poço a deixar pra depois
O lembrar do ruim que dá mão ao fracasso
E sorver sem medida esse amor que me quis.

Ronaldo Rhusso


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