Delirante!
Rodopio no verso encantando a mim mesmo!
Olha o poço, que lindo! Haverá outro igual?
É de lá que eu retiro o versejar letal!
Desde que lá bebi não mais componho a esmo...
Esse poço tem nome. É Solzinho, viu gente?
Há quem ponha outro nome; eu aceito o melhor!
Filho da inspiração sempre sabe de cor
Quando flerto, co’ardor, com sentir não plangente...
Se eu sonhar com cinzento amanhã pra nós dois
Ela, o poço, me acolhe e me põe em regaço
Onde aquento meu cuore atrevido e feliz.
Aprendi co’esse poço a deixar pra depois
O lembrar do ruim que dá mão ao fracasso
E sorver sem medida esse amor que me quis.
Ronaldo Rhusso
´
Nenhum comentário:
Postar um comentário