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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Torre de Pisa (Il Campanile) Alexandrinos




O Campanário 

O texto presente, em versos Alexandrinos (você pode notar que não chamo de Soneto por crer que essa modalidade petrarqueana só se justifica em Decassílabos Heroicos, a despeito da insistência de muitos autores em classificar essa forma, também, como Soneto), prima por rimas toantes (onde se nota a igualdade apenas na vogal tônica da 12ª sílaba poética de cada verso). 

Foi em 27 de fevereiro de 1964 que o governo italiano pediu ajuda publicamente a fim de salvar a Torre de Pisa (Campanário da Catedral daquela cidade) que já apresentava uma perigosa inclinação de mais de 5 graus. Apenas em 1999 foi traçado um plano que seria bem sucedido em evitar o colapso.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Enganaram-te... (Alexandrino)



Acima Versos Alexandrinos. Doze sons poéticos com tônicas obrigatórias nas 6as e 12as. O Alexandrino é a junção de dois hemistíquios de seis sons perfeitos. Ex: Men/ti/ram/pa/ra/ti...
 

E/vis/te/nis/to- o/tu/do... O primeiro hemistíquio (mentiram para ti) é bem simples e deixa uma ideia completa. Já no segundo há uma Elisão (supressão ou junção de letras) em “to-o” formando uma só sílaba (você percebe melhor a Elisão ao recitar). Repare que a última tônica (tu) está sublinhada, de modo que a sílaba “do” torna-se muda na contagem silábica, embora seja pronunciada. Assim temos doze sons ou sílabas poéticas e dois hemistíquios de sentido completo. Mais tarde iremos mais fundo na beleza da métrica ou musicalidade do poema. 


Nesse dia 5 de fevereiro você que não sabia pôde ver as particularidades da contagem silábica e da musicalidade poética produzida pelas tônicas. 

Num 5 de fevereiro tive o desprazer de ver um amigo querido morrer após cheirar cocaína e fumá-la com cigarro (a tal da banana boat)... Flórida!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012



Mas não quiseste...

Gostaria que o verso olvidasse o espaço
e dissesse pro tempo: és criança e tens birra!
Gostaria que imerso em fervor do que acirra
todo mal, contratempo, eu deixasse o cansaço.

Mas eu ando disperso e me pego em escasso
dissolver passatempo e sentir-te qual mirra
revivendo reverso olor teu que me espirra
ao passado onde o tempo era o estardalhaço...

Prenda, entenda ou desista: eu sou sem nem ter sido
e de fato, eis o fato embebido em loucura
e sorvido de vista em chorar pela cura...

Se tivesses sentido o que tenho expelido
ao redor do que dista esse amor que hei sofrido
haverias querido o ouvir-me às escuras...

Ronaldo Rhusso

domingo, 26 de junho de 2011

Delirante!

Rodopio no verso encantando a mim mesmo!
Olha o poço, que lindo! Haverá outro igual?
É de lá que eu retiro o versejar letal!
Desde que lá bebi não mais componho a esmo...

Esse poço tem nome. É Solzinho, viu gente?
Há quem ponha outro nome; eu aceito o melhor!
Filho da inspiração sempre sabe de cor
Quando flerto, co’ardor, com sentir não plangente...

Se eu sonhar com cinzento amanhã pra nós dois
Ela, o poço, me acolhe e me põe em regaço
Onde aquento meu cuore atrevido e feliz.

Aprendi co’esse poço a deixar pra depois
O lembrar do ruim que dá mão ao fracasso
E sorver sem medida esse amor que me quis.

Ronaldo Rhusso


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