Tanto que...
Tomo um trago do amargo de minh’alma
E o sabor adocica enquanto dói.
Onde estás, ó absurdo que me encalma?
Onde errei? Eis questão que me corrói...
Ah! Se o gosto da tez que a mim é trauma
Aquietasse em palato que remói
Essa dor tão horrenda que espalma
O melhor que há em mim e, eis, me destrói...
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Onde o bom serviçal se ocultou?
Acredito em poesia, pois é lindo
O nascer de uma Ode que vem vindo
Afagando outro ser que a alcançou
E do frio desse chão o arrebatou
Pr'onde a dor e esse ardor vão se elidindo...
Ronaldo Rhusso
Um comentário:
Ah! RR! Sempre belos os teus perfeitissimos sonetos! Abraços meus, Edir
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