Olhou-me como quem vê negro anjo
E a morte lhe sorriu em face clara.
Deixou-se lastimar e um desarranjo
Na mente em confusão... Coisa não rara!
Se poupo da tortura eu não esbanjo
E se faço o contrário, diz-me: pára!
Até vou concordar que às vezes manjo
Da arte de jogar contra a antepara.
Eu sei o que queriam que eu dissesse,
Mas meu ser é confuso e não tem pena
E sabe infligir a dor que é plena.
Nem tudo nessa história é o que parece
Ou é o que dá voltas, quase em “s”,
Na estrada de feridos... Não pequena...
Ronaldo Rhusso
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