segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Podem crer!


Procurei encontrar um amor diferente;
Um amor que tivesse outra cor e sabor;
Que fizesse ruir meu cansaço e o labor
E tivesse em si mesmo o melhor inerente.

Encontrei tanta gente envolvida em dilema
Parecido com esse inventado por mim
E sorri de mim mesmo outra vez e o carmim
Do meu sangue espargido era um frágil emblema.

É tolice buscar o que não conhecemos!
É tolice olvidar o que temos por perto
E é preciso manter o amor próprio desperto.

Muitas vezes à toa é que nós padecemos
E insistindo no erro é que nunca crescemos.
A ferida só dói quando eu, tolo, a aperto...

Ronaldo Rhusso


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