sábado, 3 de novembro de 2012

APOSTASIA...




Fico aqui relembrando a minha amada
e os meus olhos marejam de alegria!
Vou tentando conter a euforia
de olhar para Ela transformada!

Como dói vê-la, assim, desanimada!
Suas cores tão distantes dO que cria...
Fosse eu nada disso entenderia!
Como pode estar tanto deformada?

Quereria não vê-la  nessa cena,
envolvida em sorver esgoto imundo:
o restolho e as sobras do vil mundo...

Que jamais respondesse ao Mal que acena
a você que nem vê que ele encena
com o fim de afundá-la em vil submundo...

RONALDO RHUSSO


 


 

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