Uma, duas, três ondinhas
fez meu lápis sem parar!
Lá na areia a descansar,
quando estavam bonitinhas
se deitaram... Danadinhas!
Musiquinha que cantei,
mas a ordem inventei,
pois a mim mesmo eu invento,
desinvento e reinvento
desde a hora em que acordei.
Já não sei mais qual o tento,
pois se foram com o vento
os castelos que adornei,
mas em nenhum eu morei...
As canções que foram minhas
pareciam tão mesquinhas
que deixei-as apagar
para de novo cantar:
Uma, duas, três ondinhas...
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