domingo, 30 de agosto de 2015

Não passarão....




Acunha que ele cai. Nós somos fortes!
Não somos cegos, somos antenados!
O mal preside o rol dos Deputados.
Esses ladrões provocam muitas mortes...

Querem matar os que nos dão aportes
para um país melhor, são despeitados
agindo como agem desgraçados
acharcando o direito, impondo cortes!

Não somos índios! Levem seus apitos,
pois só queremos ver nosso país
crescendo sem limite e mais feliz!

Não vão intimidar com esses gritos.
Nós somos bem reais, não somos mitos
e em dois mil e dezoito vai ter bis!

Ronaldo Rhusso 

#CunhaNaCadeia


Dá nada, não...


A horda desencalma essa nação
Que vem sendo estuprada noite e dia
Desde quando Cabral aqui vivia
Tirando do braseiro o seu tição...

Qualquer que não se envolva numa ação
Com força mesmo sendo já tardia
Verá no amanhã que não havia
Escolha diferente, outra opção...

Eu quero ver os “nobres” deputados
Caindo de seus galhos confortáveis;
Macacos que nos roubam, miseráveis!

Tem cura para seres transviados?
Então terá, também, para os safados!
Mas vejo essas curas improváveis...

Ronaldo Rhusso

sábado, 29 de agosto de 2015

A ti heroína!




Amo pessoas que têm atitude!
Não os covardes que não fazem nada.
Amo essas almas que dão de lavada
e que se arriscam de vez amiúde!

Essa Manu cujo nome alude
a quem se envolve e empunha a espada
contra essa prole que, desajustada,
nunca faz nada e quer que tudo mude.

Bando de hipócritas! Vão estudar!
Passavam fome e perrengue real...
Cospem no prato que comem... Normal!

Eu já me pus a mais nada esperar
de quem jamais quererá cooperar
e é “revoltado on line” e boçal.

Ronaldo Rhusso


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mexendo Com Divórcio...



Mauro tinha uma vida muito interessante! Havia progredido na carreira e ainda estava em franca ascensão... Marisa, sua esposa e mãe dos dois filhos, havia estado ao lado dele nos momentos mais complicados e fizera todos os sacrifícios possíveis. Mas Mauro ficava olhando para as “esposas” dos outros empresários nas reuniões sociais e de negócios e passou a nutrir a vontade de desfilar com uma garota daquelas. Não faria mal algum uma garota dessas pelo menos quinze anos mais jovem que ele, pensava...
O problema era o preço. Sairia caro uma separação e, provavelmente mais caro ainda, bancar os caprichos de uma bela e jovem amante!
Porém um vencedor não vai se acovardar com um desafio tão excitante!
Já sabia o que fazer: daria atenção a uma daquelas meninas do escritório; de preferência àquela loirinha de seios fartos e olhar pidão. Experimentaria a sensação de um caso que não precisava ser amoroso e, se fosse tão bom quanto afirmavam,  pagaria o preço do divórcio. A Marisa iria entender! Ficaria magoada por um tempo, mas depois perdoaria... Por outro lado dividir o patrimônio com quem o ajudou a ganhar não seria problema, pois havia os filhos que no final herdariam tudo mesmo...
Entra em cena a Maria Eduarda! Vinte e três anos de idade, escolaridade baixa, mas uma recepcionista que era tão solícita que quem buscava informação com ela até esquecia o que tinha ido fazer ali na M&M Empreendimentos!
Mauro escolheu bem!
Em uma semana de relacionamento pediu o divórcio!
Marisa quase teve um troço! Implorava que o marido dissesse o que ela estava fazendo de errado, no que ele queria que ela mudasse... Era uma sensação de derrota, de culpa, de arrependimento... Veio o momento do ódio, da vontade de matar! Com certeza havia uma vagabunda por trás de uma tragédia dessas! Estava decidido, mataria a vagabunda!
O advogado, amigo da família de Marisa havia arrancado mais da metade do que ambos tinham juntos e Mauro aceitou numa boa!
Mauro estava vivendo momentos radiantes!
Onde aquela doçura aprendera todas aquelas habilidades na cama?
E tinha um bom paladar para vinhos!
Não era das que ficam repetindo roupas como uma flagelada! Não. E conhecia a procedência do melhor de Nova York e de Milão!
O bom, pensava Mauro, é que ela já estava com muita coisa acumulada e precisavam terminar a obra do apartamento novo  a fim de poder organizar melhor todas aquelas coisas que compravam numa espécie de gozo para ela e de alegria para ele, já que cada ida às compras propiciava momentos tórridos de prazer e de uma loucura boa de sentir...

E, melhor, Maria Eduarda o impulsionava a impressionar! Marcava sessões de massagem, drenagem linfática, spa com direito a um bom trato nos cabelos já embranquecidos e cansados, manicure, podólogo... Exigia que Mauro usasse ternos e relógios caros! Aproveitava para comprar um colarzinho e alguma pulseira que combinassem com os bons e novos relógios de Mauro! Afinal os dois deveriam combinar em tudo!
Marisa estava se recuperando e já não tinha mais vontade de matar. Queria apenas ver Mauro mais ferrado do que era quando se casaram! De acordo com os filhos, pelo jeito que as coisas estavam fluindo, ela nem precisaria se esforçar muito! Contrariando o Contador e amigo, Mauro vinha vendendo parte do que lhe restara da empresa e Marisa comprava tudo.
Menos de 8 meses depois e Mauro passou da fase de felicidade extrema para a fase da preocupação! Quem ligava tanto para Maria Eduarda e por que ela insistia que eram assuntos de mulher e que não valia a pena enchê-lo de problemas tolos?
Mas isso era o de menor importância! Mauro se esforçava para cuidar da saúde, tomava uns comprimidinhos que lhe permitiam acompanhar um pouco do ímpeto sexual de Maria Eduarda, mas ultimamente ela não parecia satisfeita... Parecia ter perdido a criatividade. Já não fazia questão de acompanha-lo nas reuniões sociais e mostrava-se insatisfeita com o limite imposto em seu cartão de crédito pessoal. Mauro não queria incomoda-la com a notícia recente de que estava falido e era mero funcionário da empresa que construíra juntamente com Marisa!
Mas Mauro já tinha tudo sob controle! Percebera que Marisa, que agora fazia questão de participar das reuniões com os Diretores da empresa, olhava para Mauro com aquele brilho antigo e que lhe dava a certeza de que ela ainda o amava e não lhe negaria um socorro. E Mauro até estava disposto a dar uma boa compensação amorosa caso Marisa se mostrasse disposta...

No entanto não parecera tão difícil como o imaginado por Mauro. Marisa aceitara ir com ele ao hotel de Angra onde ambos haviam passado momentos maravilhosos! Naquela tarde Mauro ficou encantado com a ex esposa! Ela não exigia nada! Sabia onde tocar em Mauro e respeitava sorridente os seus limites!
Na viagem de volta para o Rio Mauro aproveitou a expressão de felicidade na face de Marisa e abriu o coração. Falou das dificuldades financeiras e da grande quantidade de dívidas; falou que estava se sentindo sozinho, sem alguém para conversar e que se envergonhava em fazê-lo, mas naquele momento precisava de uma grande ajuda financeira de Marisa!
Ela não demonstrou surpresa, não demonstrou qualquer mudança de humor e lhe perguntou quanto ele queria no novo apartamento.
Mauro não esperava por esse interesse de Marisa no único imóvel que lhe restava, mas concluiu que Marisa ainda o amava, iria lhe ajudar, mas, diferentemente de Maria Eduarda, não queria mexer com seus brios. Preferia que fosse uma ajuda mascarada pela compra de seu apartamento e permitiria que ele continuasse a viver lá, afinal Marisa parece ter dado mais sorte do que ele porque mais que triplicara os bens, enquanto ele se distraíra e perdera tudo.
Era uma boa saída! Vendeu o apartamento para Marisa que nem pechinchou e agora poderia usar sua experiência para um recomeço. Com todo o know how acumulado atingiria o sucesso muito mais rápido que antes!
Chegou em casa feliz e ao entrar no quarto viu sua jóia, a Maria Eduarda chorando e todas as gavetas espalhadas pelos cantos do quarto! Chegou a pensar que foram assaltados!
Ela com aquela voz maravilhosa repetia: “ – Não é você! Sou eu”!
“- Eu vou embora da sua vida porque você não é mais feliz e apenas tenta me agradar! Eu não mereço um homem tão bom quanto você! É uma questão de honra não mais fazê-lo infeliz! Vou embora! Já levei quase tudo para o antigo apartamento onde eu morava! Não precisa me dar mais nada”!
Mauro estava desesperado! Chorava feito uma criança surrada!
Implorou de todas as formas e não vendo outra saída propôs irem passar uns dias em Milão, a cidade dos sonhos de Maria Eduarda e, só depois, falariam em separação se ela ainda quisesse!

Maria Eduarda abraçou bruscamente o pescoço de Mauro e gritou: “- Jura, meu amor”?

No dia seguinte Mauro mandou buscar as coisas que ela já tinha levado e foram juntos pesquisar o melhor roteiro para essa viagem que incluiria Paris e Roma. Era uma pequena e justa exigência de Maria Eduarda!

Um mês de viagem  e o dinheiro da venda do apartamento escorreu pelo ralo da compulsão em comprar futilidades...
Maria Eduarda não tocara mais no assunto separação e Mauro apelaria novamente para a generosidade, fruto do grande amor de Marisa.

Ao chegar à empresa descobriu que seu cartão de acesso ao elevador privativo não estava funcionando e nem lembrava como acessar seu espaçoso escritório através dos elevadores comuns.

                O cartão também não dava acesso à sua sala particular e a nenhum dos ambientes que lhe eram exclusivos.

Foi avisado de que Marisa chegaria em algumas horas e queria falar com ele.
Horas de espera observando o ritmo de trabalho no andar em que ele comandou por tantos anos, estava impressionado por não lembrar ter visto um movimento frenético assim antes...
Mais tarde frente a frente com Marisa, Mauro a examinava e ela parecia ter rejuvenescido! Não tinha mais aquelas marcas de falta de sono. Parecia ser uma mulher madura sem marca alguma de agrura!
Marisa foi direta:
“ – O que mais me impressionou em você foi a coragem de se aventurar dessa forma, como se fosse um menino inexperiente! Tenho certeza de que valeu a pena, Mauro! Eu mesma tenho recebido os afetos do meu “personal trainner”! Não preciso pagar mais que o bom salário dele! Tenho mesmo que lhe agradecer por ter me dado esse presente! Já redigi, de próprio punho uma Carta de Recomendação para que você a apresente em alguma empresa que possa reconhecer o seu talento! Eu já vi do que você é capaz e não vou arriscar meu patrimônio. Para mim as outras empresas são concorrentes, de maneira que vai ser ótimo tê-lo em uma delas”.
“ – Mas você não pode estar falando sério! E todo o suor que derramei para criar essa empresa”?

“ – Espero que tenha secado no frio da Europa nesse seu longo passeio! Os dois helicópteros da empresa já são meus e se você quiser vender seu carro eu pago bem. Estou pensando em dar de presente... Agora preciso ir, pois tenho horário com meu “personal”. Você tem um mês para desocupar o apartamento e não se preocupe com sua “joia preciosa” porque, de acordo com informações fidedignas, ela já tem outro trouxa para arrancar o couro. Mais uma vez lhe agradeço por me ensinar a ser feliz depois de tanto tempo”!

Tem que amar a estupidez
pra deixar sua metade
e gozar de uma beldade
que lhe arrancará a tez
e a saúde de uma vez!
Capim novo custa caro
e para manter, não raro,
é preciso ter um sócio
que aquecerá o negócio
e será um bom “amparo”
quando precisar do ócio
na alcova, pois divórcio
não passa de um anteparo
quando o cabra é velho e avaro
e se engraça com uma rês
que lhe abestalha de vez
e lhe tira a sanidade.
Digo sem temer verdade:
Tem que amar a estupidez!

Ronaldo Rhusso

http://www.arcaliteraria.com.br/mexendo-com-divorcio/

sábado, 22 de agosto de 2015

Mais Que Normal...






Escrevo alguns Sonetos... E daí?

                São ventos que se vão muito ligeiros!

                    Sonetos são poemas passageiros.

                   Não marcam e se perdem por aí...



Um dia, esse formato, percebi:

Catorze braços fortes e certeiros

em quatro abraços quartos e terceiros...

Alguma coisa em mim logo senti...



                  Ocorre-me que somos bons amigos...

                  Faz tempo caminhamos lado a lado

                  dizendo dessa vida um bom bocado...



A um e a outro somos dois abrigos

Em tempos mais tranquilos, em perigos...

Dois ventos úteis, unos e olvidados...



                     Ronaldo Rhusso

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Fortemente...


O Maior Festival Literário do Mundo.... By Henz, Manfred



Neste Sábado dia 15 de Agosto começa mais uma edição do maior festival de palavra escrita do mundo: Festival Internacional do Livro de Edimburgo – Escócia, contando com a participação de mais de 800 escritores e pensadores de todos os cantos do planeta.
Situado em uma aldeia de tendas especialmente criado em Charlotte Square Garden, no coração de Edimburgo, o Edinburgh International  Book Festival oferece algo para praticamente todas as idades e todos os interesses, trazendo leitores e escritores juntos em busca de inspiração, entretenimento e discussão.
O festival conta com mais de 700 eventos por ano, incluindo os romancistas, poetas, cientistas, filósofos, desportistas, ilustradores, criadores de quadrinhos, historiadores, músicos, biógrafos, ambientalistas, economistas, Nobel e Booker vencedores e muitos outros.

                                                               



Tema

A partir da vanguarda cena palavra falada para mudar a paisagem política na Grã-Bretanha, por meio de questões sobre saúde mental e o ponto da situação no Médio Oriente, os temas do programa proporcionam uma viagem de descoberta através de fatos, ficção, histórias pessoais e assuntos mundiais.

Principais Eventos e Tendas:

Tenda 1: Palavra Falada - O dinamismo da palavra falada no fornecimento de uma perspectiva incomum sobre a vida.
Com indicações ao Prêmio Mercury e Radio 1 a tenda receberá a presença de Kate Tempest e George os poetas que estão trazendo palavra falada para a vanguarda da cultura popular, desconsiderando as divisões entre poesia, música e desempenho para alcançar suas audiências.  Em associação com Bigmouth (Luke Wright e Becky Fincham), Babble On celebra verso cômico, cidade contra o país, e o legado de Larkin. Todos entregues com a irreverência de costume e inteligência.

Tenda 2: Direitos Humanos - Principais autores, pensadores e ativistas examinan questões de direitos humanos no século 21.
Principais autores, pensadores e ativistas examinar questões de direitos humanos no século 21.
O governo britânico tem agido para limitar certas liberdades em nome da segurança. Como podemos obter o equilíbrio certo? Este ano a tenda irá explorar esta e outras questões de direitos humanos com autores como Shami Chakrabarti, diretor de Liberdade; jornalistas Bidisha e Yasmin Alibhai-Brown; e Nick Davies, cujo livro Hack Attack conta a história do telefone hackeado que se tornou um escândalo. O reverendo Jesse Jackson, que fez campanha pelos direitos civis dos negros com Martin Luther King, assim como Terry Waite, que passou anos em cativeiro em Beirute depois de ser sequestrado. Além de receber a incrível Hyeonseo Lee, uma mulher norte-coreano que fugiu do regime e os direitos civis ativista Chen Guangcheng.

Tenda 3: Espaços de Alfabetização - O que o futuro reserva para as nossas bibliotecas?
Espaços para a Alfabetização debate futuro da biblioteca. Com a rápida urbanização global, a tecnologia digital revolucionando o acesso à informação e as exigências de financiamento público, o que espaços vai ocupar a alfabetização na cidade do século 21? Com os olhares atentos para as bibliotecas de papel que desempenham, não só no aumento da alfabetização, mas também na criação de espaços públicos de valor inestimável nas cidades. Apresentado em parceria com Theatrum Mundi e liderado por Richard Sennett, professor de Sociologia da Faculdade de Economia e New York University London, Espaços para a Alfabetização baseia-se em importantes revisões de estratégia tanto na Escócia e Inglaterra como no mundo; reúne arquitetos, bibliotecários, pensadores e defensores; e oferece perspectivas de locais e do exterior. Serão três discussões públicas para debater os desafios e oportunidades que enfrentam as bibliotecas e alfabetização hoje.

Tenda 4: Ficar bem - A importância da saúde mental e como podemos melhor compreendê-lo.
A saúde mental finalmente foi reconhecida como uma prioridade fundamental no século 21, discutições de como enfrentamos os desafios de compreendê-la, tratando problemas com ele e pagar por esse tratamento. Ao lado de uma série de romances poderosos que exploram a saúde mental e doença mental, Andrew Scull olha para a história cultural da saúde mental; Richard Layard argumenta a favor de uma reavaliação econômica de urgência; enquanto Suzanne O'Sullivan oferece uma visão notável para tratar a doença e o estigma social da doença quando os movimentos do físico para a saúde mental.

Tenda 5: Olhares 2015 - Capturando o mundo em que vivemos através de narrativa visual.
Desde o nascimento da democracia na Grécia para a política do Oriente Médio, da sátira política britânica para memórias da Polônia para além da Cortina de Ferro, programa Olhares deste ano destaca o poder da imagem para capturar o mundo em que vivemos. De artistas como Rob Davis, Stik, Neill e Laura Ellen Cameron Anderson dos quadrinhos Phoenix, comemora-se também as alegrias da história em quadrinhos, contos gráficos e narrativa visual.

Tenda 6: Falando em Tradução – Comemorando a Tradução em todas as suas formas
Eventos com escritores e tradutores que investigam questões de linguagem, identidade e da escrita no exterior. Criado em parceria com um dos tradutores mais importante do mundo, Daniel Hahn, o papel do tradutor e os desafios criativos, linguísticas e políticas necessárias para levar histórias através das fronteiras. A notável variedade de escritores é reunida incluindo David Almond, John Burnside, Maureen Freely, Petina Gappah, Aleksandar Hemon e Peter May.

Tenda 7: A Mudança no Oriente Médio - O desenrolar da velha ordem ea formação do novo.
No Festival Livro do ano passado, o advogado Raja Shehadeh organizou uma série de conversas sobre o passado, o presente e o futuro do Oriente Médio. Eles eram tão poderosos que foram transformadas em um livro, que é lançado no festival deste ano com uma discussão, caracterizando principais escritores, em uma região em rápida mudança. Será aprensentado também uma edição totalmente atualizada do clássico de Avi Shlaim sobre a situação Israel-Palestina, A Muralha de Ferro; a visita de Abdel Bari Atwan, editor-chefe do site de notícias do mundo árabe primeiro-style; Além disso, um novo romance pela gigante da literatura libanesa Elias Khoury; e uma visita de um dos romancistas mais engraçadas e mais talentosos de Israel, Etgar Keret.
O Brasil no Festival


Durante o evento que vai do dia 15 ao dia 31 de Agosto, acontecem vários fóruns internacionais projetados em vídeo conferência com escritores e pensadores convidados de todos os cantos do globo com participação e interação do público presente.
Verdadeiramente grandes histórias são realizadas de cultura para cultura, através das línguas, ao longo das fronteiras nacionais e para baixo das gerações. Eles lançam luz não só sobre as grandes mudanças no poder global, mas sobre a natureza do deslocamento de culturas e estilos de vida locais.

Este ano o Brasil será representado pelo escritor Diego Sant’Anna, conhecido mundialmente por sua obra que aborda temas relacionados a vida e a morte.
Na tenda 1 participará do fórum sobre poesia moderna, onde discutirá sobre as diversas formas de poesias e sua importância na composição de cada individuo.
Na tenda 3 o fórum será voltado para a alfabetização e a importância das bibliotecas, o autor brasileiro falará sobre sua experiência em trabalhar em biblioteca e também sobre os desafios e dificuldades encontrados no cenário biblioteconômico atual.
                                                        


E na tenda 6 cujo tema é tradução, nosso representante irá apresentar seu trabalho voltado para o Latim, discutirá sobre a importância da preservação da língua mãe de todas as latinas.

Artigo: Henz, Manfred
Fonte: https://www.edbookfest.co.uk/


Longas esperas...


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Balada...

Conquanto eu cante o instante,
assim qual quem canta o viver,
decido, enfim, doravante,
livrar-me do grasso sofrer.
A saga, essa, sim, continua
e a luta que eu sei que virá
talvez deixe minha alma nua
ou mesmo me faça chorar.
******************
Mas, sim, eu sossego e em calma
entrego-me ainda ao cantar
que espalho além do horizonte
e sigo, pois sei meu caminho
de simples construtor de pontes,
porém eu jamais vou sozinho...

Ronaldo Rhusso