segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Poeta Diego Sant’Anna: O Desbravador do Infinito


Você já deve ter ouvido falar do poeta brasileiro representante do Brasil no maior festival literário do mundo no ano de 2015, Festival Internacional do Livro de Edimburgo na Escócia.

Diego Sant’Anna, o jovem prodígio da literatura mundial contemporânea.
Seus versos cheios de mistério aguçam a curiosidade dos leitores com uma visão profunda e polida. É comum encontrar mensagens subliminares em seus poemas que parecem tocar o íntimo de quem lê.

Poemas livres, sonetos, polissêmicos, em suas letras encantadas podemos nos deparar com  caminhos de luz e escuridão onde tudo se transforma em amor.

Diz o poeta: “A vida é um mistério, a poesia é o enigma da alma representado em versos;”

Recentemente a obra titulada “Olhos de Lua” foi selecionada para o Evento que comemora o aniversário de Gregório de Mattos e Castro Alves, em Salvador BA, chamado Pé de Poesia. Evento que irá decorar as árvores de dois parques da cidade com obras de poetas brasileiros, fazendo que brotem poesias das árvores.

Em entrevista exclusiva o poeta conta um pouco sobre esta conquista e os projetos para 2016.


Saudações querido poeta, agradecemos a honra de nos conceder esta entrevista. Primeiramente, conte-nos qual foi a inspiração para compor esta obra.

_Esta inspiração tem nome, e o nome está escrito no poema (risos), se o leitor juntar a primeira letra de cada verso irá descobrir este nome. Bom... O amor é a maior de todas as inspirações e quando estamos amando as palavras são como borboletas que voam livres entre nossos lábios encantando a quem ouvir e quando passamos para o papel a magia se torna acessível ao leitor.

Incrível! Em seu livro “A Chave Para O Infinito”, encontramos vários poemas com mensagens implícitas nas entrelinhas e nomes próprios. Como você desenvolveu essa técnica?

_Sou formado em Letras, e sou íntimo das palavras, enigmas e mistérios sempre me fascinaram. As palavras surgem do coração e da mente, é preciso estruturá-las para que haja coerência entre a escrita, mas o significado depende muito do leitor, como trabalho bastante com a subjetividade, procuro não limitar a capacidade de entendimento e interpretação dos leitores.

Qual é o seu objetivo enquanto poeta?

_Escrever para mim sempre foi um momento de prazer e uma forma de liberdade. Meu objetivo é tocar o coração das pessoas, fazer com que reflitam, repensem e principalmente fujam do senso comum.

Tem previsão de lançamento de alguma obra para este ano?

_Em Abril vou participar da Antologia IV Prêmio de Literatura São Francisco Xavier, será lançada durante a Festival da Mantiqueira. Em Maio, cinco obras irão participar da Antologia “Quando o Coração Sonha e a Alma Escreve”, idealizada pela escritora Rosimeire Leal. Meu próximo livro de poesia será publicado no começo de 2017, poemas postados diariamente na página do facebook: 366 Dias de Poesia, onde as mais curtidas e comentadas farão parte do livro.

Muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer imensurável. Gostaria de deixar uma mensagem para os leitores?

_Nunca deixem a poesia interior morrer. Enquanto houver poesia, haverá sonhos. Enquanto houver sonhos, haverá vida.




E o Vento Levou... Cristóvão Colombo...



Um Repente em Redondilhas Maiores e uma Trova em moldes Clássicos. O primeiro com esquema de rima masculino ou agudo (tônicas finais oxítonas). A segunda com rimas femininas ou graves (tônicas finais paroxítonas).

Em 29 de fevereiro de 1504 Cristóvão Colombo usa os seus conhecimentos sobre eclipse lunar de modo a convencer os povos ameríndios a abastecê-lo com alimentos.

Em 29 de fevereiro de 1940 o filme “Gone With the Wind” (“E o Vento Levou” no Brasil e “E Tudo o Vento Levou”, em Portugal) ganhou oito Oscares, sendo indicado para treze estatuetas.

Vale informar ou relembrar que o mês de fevereiro só conta com 29 dias nos chamados “anos bissextos” que ocorrem a cada quatro anos. O ano comum tem, segundo os cientistas, 365 dias e cerca de 6 horas. A cada quatro anos essas 6 horas atingem 24 horas ou um dia, de maneira que o quarto ano passa a ter 366 dias, ou seja, seis duplo no final. Seis duplo = bissexto!


domingo, 28 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Bis coito...

Torre de Pisa (Il Campanile) Alexandrinos




O Campanário 

O texto presente, em versos Alexandrinos (você pode notar que não chamo de Soneto por crer que essa modalidade petrarqueana só se justifica em Decassílabos Heroicos, a despeito da insistência de muitos autores em classificar essa forma, também, como Soneto), prima por rimas toantes (onde se nota a igualdade apenas na vogal tônica da 12ª sílaba poética de cada verso). 

Foi em 27 de fevereiro de 1964 que o governo italiano pediu ajuda publicamente a fim de salvar a Torre de Pisa (Campanário da Catedral daquela cidade) que já apresentava uma perigosa inclinação de mais de 5 graus. Apenas em 1999 foi traçado um plano que seria bem sucedido em evitar o colapso.