quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu, robô?


Roboticamente me arrasto
e alastro o fecundo Universo.
Sou verso composto, sou Ode;
sou mais que a metade, o transverso!

Meu bip me alerta: eis a hora
de olhar na janela do tempo
e em tempo rever os conceitos
afeitos a ver meus defeitos.

Robô não magoa... E o que eu faço
com essa vontade tremenda
de rasgar a fenda da vida
e, enfim, machucar a mim mesmo?

Será que sou lobo e deu fome?
Será que o capim não sacia
o imenso vazio que provoca
e evoca pane em meu sistema?

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