Teu olhar, doce olhar
a deixar-me na tez.
E esse gosto de azul;
da tristeza maior...
Quanto o quero!
Lambuzou-me o olfato
e, eu, feliz
mergulhei e eis-me
em frio pensar...
A ansiar...
Teu olhar, frio olhar
a me expor e a deixar
e a sorrir e a delir
como se me dissesses:
és meu!
E o sou...
Um comentário:
Belíssimo poema.
A confusão dos sentidos (o gosto de azul a lambuzar o olfato e o olhar frio), reforça a ideia da total percepção da verdadeira dimensão do sentimento.
Lindo!
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