Sem cessar..
Pela manhã inicio as laudes, ainda soturno...
É meu diurno compromisso com o Eterno.
Há um inverno em meu coração!
Há um sermão em minha mente...
Sou monge carente da força de D'us...
Às doze e às quinze, as médias me reanimam.
Dizimam de mim essa dor que me angustia.
Quase final do dia e eu ainda penso em meus pecados...
As vésperas me são propícias! Sinto as delícias da Comunhão!
Sinto melhor o chão, e, de joelhos, me quedo confiante.
Sou vero amante e meu sustento é a oração.
Faço as completas nas horas cheias de fé, de carência do afago do Mestre...
Faço de cipreste minha arca qual relicário...
Sou legionário e vivo pelo Amor que me sustenta!
Orienta-me... Então, feito monge menino,
Oro esse ofício divino.
Ronaldo Rhusso
Um comentário:
Muito belos e metafóricos seus versos.
Abraços poeta
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