A minha noite vai, mas depois volta,
Embora eu abomine as suas cores...
Quem quereria um cinza por escolta
Ou mesmo um cor de rosa em meio a dores?
A minha noite é fria e, eis, que revolta
O ser que há em mim. Té murcham flores
Do meu jardim interno e ele me solta
Dessa catena, o olor dos dissabores...
Passei, talvez, por horas destemidas
Que não pouparam minha juventude
E me trouxeram sombras amiúde.
Mas tu és dia lindo e as mal dormidas
E frias noites vão ser percebidas
Apenas por quem não vir que em ti pude...
Ronaldo Rhusso
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